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27 setembro 2019

O labirinto: Uma escolha errada pode mudar seu destino - Parte I


A Rússia é um dos países mais extenso do mundo, mas nem isso foi capaz de separar quatro jovens cuja se conheceram de formas distintas, apenas dois deles viviam em Moscou-Rússia, Robert Micthell era um jovem americano nativo de Oakland-Estados Unidos, o garoto conheceu Sophia Zoyeva ainda quando tinha apenas dezesseis anos por redes sociais e mantiveram contato por muito tempo, hoje em dia  Robert começara intercambio por toda Rússia e prometeu a jovem Zoyeva que passaria alguns dias em Moscou para visita-la, logicamente os dois ficaram entusiasmado.
Emilly Nicole Trindade conheceu o jovem Micthell a pouco mais de três anos e a amizade entre os dois esteve tão forte a ponto de a conversa ser tão frequente que ela aprendeu inglês sem sair do Brasil apenas por conversas com o jovem Mitchell, antes que Nicole pudesse conhece-lo Mitchell partira rumo a Rússia, e por mais que a amizade entre os dois fora forte o suficiente para sustentar a distância, Emylle queria conhece-lo e resolveu ir a Rússia fazer uma surpresa a Robert Mitchell.
Um grupo randomizado em aplicativo para celular fez com que o destino dos três jovens se cruzassem e logo a entrozação entre Mitchell, Trindade e Zoyeva era imensa e todos naquele grupo admiravam a amizade deles três e depois de um ano sendo participantes de um grupo onde havia, pessoas de vários países conheceram Damian Ozerov Zaitserv ou como costumavam chamar DOZ, logo DOZ conseguiu se entrosar em meio aos três amigos e se divertiram muitas vezes vitualmente.
-          Sabe o que percebi? – Perguntou Zoyeva.
-          O que Zoy? – Perguntou Trindade.
-          Robert vem para o intercambio no meio desse ano e advinha esse meio chegou finalmente, irei conhece-lo. – Disse Zoyeva. – Espero que consigamos aproveitar o tempo que ele puder ficar aqui, a muito tempo não saio para me divertir com amigos. – Completou.
-          Que sorte você terá de vê-lo, fico feliz por isso. – Disse Trindade.
-          Por que não vão a reserva de Altaí? – Disse DOZ
-          O que tem lá? – Perguntou Zoyeva.
-          Bom, para ser sincero estarei indo para saber também, então no dia poderíamos ir nós três o que acha? – Assim nos conhecíamos pessoalmente também, moramos no mesmo pais e ainda assim não nos conhecemos. – Disse DOZ em meio a pergunta.
-          Acho uma boa ideia. – Disse Zoyeva.
-          Queria muito que Emylle pudesse ir para a Rússia também. – Disse Robert. – Afinal somos o quarteto mais entrosado e divertido de todo grupo e nem nos conhecemos pessoalmente, aposto que toda Rússia iria nos notar lá. – Completou Micthell.
Todos estavam entusiasmados para o encontro e ainda mais para conhecer o que havia na reserva Altaí, a amizade entre todos os quatro envolvidos eram dignas de ser para sempre, não por tempo, mas por serem tão envolvidos um com o outro, algo que mundialmente não era visto com frequência.
DOZ era o mais velho de todos os quatros e fora nascido e criado na grande Rússia, já ouvira falado do Altaí algumas vezes, mas fora pesquisar ainda assim para instruir os outros dois amigos do que eles podiam aproveitar lá e logo após a pesquisa fizera chamada de vídeo entre os quatro.
-          Diz ai DOZ, como está amigo? – Saudava Zoyeva.
-          Fiz umas pesquisas sobre o Altaí. – Disse DOZ.
-          E o que achou? – Perguntou Trindade.
-          Então, dizem que a região de maior reserva natural que a Rússia possui está em Altaí, lá onde todos os sistemas climáticos se colidem e torna aquele lugar atrativo, Altaí foi incluída na lista de patrimônio cultural e natural da humanidade pela UNESCO, recebendo o nome de montanhas douradas do Altaí. Está cercada por altas montanhas, e ao sul encontra-se o lago Teletskoie. Em toda reserva natural não há estrada alguma tornando a região um pouco mais intrigante para as pessoas que querem explorar. – Disse DOZ.
-          Bom, se não possui estrada como chegaremos lá? – Perguntou Mitchell. – Interessante ter vários pontos bonitos, montanhas, lagos e se é reserva deve possuir arvores também. – Completou Robert.
-          Sim, a maior parte da reserva é coberta por uma floresta selvagem, com poucas trilhas aberta por corajosos lenhadores, também existe ali muitos lagos com aguas cristalinas e geladas. Continuou DOZ.
-          Mas ainda não disse como chegaríamos a tal lugar DOZ. – Interferia na história contada Trindade.
-          De alguma forma chegaremos lá, pois se muita gente vai, é por que tem como chegar não é mesmo? – Disse DOZ. – Bom, terminando minhas pesquisas encontrei algo superinteressante para quem gosta de aventuras. – Disse DOZ esfregando as mãos uma na outra.
-          O que homem, fala logo. – Disse Trindade.
-          Por mais que não pareça a Rússia tem seus lugares belos também e Altaí está aí justamente para não me deixar mentir. – Nas proximidades fica o cume mais elevado das montanhas do Altaí e da Sibéria, o monte Belukha, mas para chegar ao topo precisaremos de equipamento especial e bom preparo físico. – DOZ argumentava arduamente. - Do alto da montanha surgem paisagens extraordinárias em beleza, mas todo local belo tem suas histórias e lendas não é mesmo, dizem que há uma fera circulando o Altaí o Leopardo das Neves uma fera rara e nobre.  Completou DOZ.
-          Está querendo matar a gente? – Perguntou Zoyeva com ar de brincadeira.
-          Não somos aventureiros? Afinal vamos nos conhecer sem ao menos nunca ter nos vistos, isso nos torna corajosos e convenhamos somos um quarteto de imensa coragem. – Disse DOZ.
-          De fato, não custa tentar né? – Disse Trindade.
-          Espero que tenhamos a sorte de ver o Leopardo das Neves. – Disse Micthell rindo. – Desculpa gente é que a história contada por DOZ essa fera da qual ele fala parece muito com o Abominável homem das neves que o EUA criou para doutrinar as crianças obedecer aos pais durante o inverno e diminuindo a taxa de mortes por congelamento no período. – Completou Robert.
-          Emylle finalmente comprou sua passagem de ida a Rússia para fazer a surpresa para os outros três, a ansiedade e o medo cobria de sua hipoderme até a epiderme, era um medo que parecia não cessar e a mesma não sabia o que estava sentindo, pois era algo que ela queria muito. Conhecer seus amigos virtuais iria entrar para seu diário de aventuras, no Brasil a jovem Trindade era bióloga florestal, uma linda mulher negra do cabelo rebelde de beleza exótica, curvas que grande parte brasileira possui e olhos castanho muito claro quase mel, era impossível não notar tal beleza. Emylle sairia de férias justamente no período de intercambio de Robert e a mesma só fez juntar o útil ao agradável.
-          Nos Estados Unidos por ser um pais que aparenta facilitar a vida dos cidadãos de sua pátria, não era bem a realidade de Robert Mitchell no qual morava no norte do pais conhecida como a parte menos rica do pais, sempre fora um rapaz esforçado e buscou pelo seus desenvolvimentos profissionais estava cursando o último semestre de línguas estrangeiras e durante sua caminhada por seu profissionalismo, recebeu um convite para o intercambio na Rússia, dizia nesse convite que ele estaria isento de quaisquer custo e tudo seria bancado por um alguém ainda para ele desconhecido, os pontos no qual o jovem Micthell acabou focando além de estar indo para a Rússia em si era o fato de conhecer lugares como: O teatro Bolshoi, Museu da guerra fria, Catedral de Santo Isaac e Kremlin de Kazan. Mas outra coisa o deixava mais animado do que visitar tantos lugares importantes para a Rússia, o que estava deixando-o feliz de fato era conhecer a jovem Zoyeva.
-          A família Zoyeva era uma das mais ricas de toda Moscou-Rússia e Zakir Zoyeva e Arina Zoyeva tiveram uma das garotas mas belas de toda Moscou a jovem Sophia Zoyeva, concorreu ao título de mais bela em um concurso Miss Moscou concurso este que não havia agradado seus pais por ter ido contra as suas ordens, a menina Sophia ainda quando pequena costuma ser prodígio aos quatro anos já havia desenvolvido a escuta e fala de duas línguas diferentes, era considerada um gênio dentro da família Zoyeva ao crescer a garota não perdeu seus dotes de inteligência, mas também tornou-se mais independente, não gostava de receber ordens ou que não a deixassem viver por ser de uma família rica, a jovem só queria viver o que a vida a proporcionava e então apareceu Robert Mitchell na vida dela, onde a pequena Sophia estava apaixonada e louca para vê-lo.
-          Do outro lado da enorme Moscou o jovem de vinte e oito anos o mais velho dos quatro era especialista em armas, adquiriu tal habilidade durante seu regime militar, ao sair do exército russo passou a caçar por esporte e logo após viu que podia ganhar dinheiro com a caça, na atual Moscou quando se fala em caça ninguém supera a destreza e frieza de DOZ, à primeira vista apresenta ser o jovem mais simpático por suas palavras, mas as suas ações são completamente o oposto, ao saber que Robert vira para Moscou DOZ quis experimentar algo diferente e com a ajuda de seus amigos ele tinha uma chance maior, caçar dentro da reserva Altaí, mas não uma caçada normal, mas sim algo que poderia mudar a vida dos quatro ou até mesmo toda a Rússia.
Emylle era fascinada em turismo e achou que ir até a Rússia seria uma experiência nova e até porque ela conheceria Robert Mitchell, o homem pelo qual desenvolveu uma amizade de irmãos, Trindade era residente da cidade de Salvador-Bahia tinha seus vinte e quatro anos recém formada em Biologia Florestal, o que a tornava expert em folhas, raízes e animais silvestres o que a tornava perigosa também por conhecer alguns venenos tanto vegetal quanto animal, na sua mala sempre ia compostos naturais mas altamente perigosos cuja não era barrada em aeroportos por ser líquidos e extraídos de forma natural, era só a mesma colocar selos de outro produto e pronto estava tudo em ordem, e para ir até a Rússia não seria diferente ela iria com seus potinhos periculosos.
-          Ei Nicole? – Disse DOZ ligando a chamada de vídeo atendida por Emylle.
-          Oi DOZ, tudo bem? – Disse a jovem.
-          Para ser sincero estou ansioso, amanhã é a viagem de Robert para Rússia e eu queria muito era que você vinhesse. – Disse DOZ.
-          Mas a vida não nos dá tudo aquilo que queremos não é mesmo? – Disse Trindade sendo irônica.
-          Infelizmente, mas se você quiser posso mandar uma passagem para você vir que tal? – Sugeriu DOZ.
-          Bom, não gosto muito de depender das pessoas e isso me faria ficar refém de ti, afinal como iria voltar para casa? – Disse a bela jovem.
-          Por que você é sempre assim quando se trata de mim? – Perguntou o Damian.
-          Bom, eu já entendi o que você está tentando e sugiro que não tente, não quero estragar a amizade que desenvolvemos até aqui. – Curta, mas não grossa a linda negra dos olhos de mel argumentava.
-          Entendi, não farei novamente, mas eu só gostaria mesmo que estivesse aqui. – Concluiu DOZ, antes de encerrar a chamada.
Embora a amizade entre os quatro fosse forte a paixão entre eles não era algo que pudessem evitar, e DOZ estava apaixonado por Emylle e sabia que se insistisse nem a amizade dela teria, então no momento viu que era necessário ir com mais calma e quem sabe assim, algum dia ela o notara.
O dia do encontro entre eles estará chegando e uma grande aventura vivera durante o período na Rússia, a angustiante sensação de Emylle era aterrorizante até mesmo para quem estivesse perto da mesma, só não era explicável o porquê daquela sensação, sabia que algo de ruim estava por vir, mas o seu lado aventureiro o deixava de lado, mas idas e vindas a sensação estava lá avisando que algo estava errado.
A bela negra dos olhos de mel era de fato uma garota difícil de lidar, um pouco antes de entrar para o grupo dos quatro havia perdido os pais durante um acidente de transito causado por discussão em meio a estrada o que levou uma pequena desatenção do seu pai  o levando para uma pista oposta, ao desvia de um caminhão voltando para a pista de origem o carro acabou tombando e a única de sinto ali era Emylle Nicole Trindade, depois daquele acidente a senhorita Trindade não era mais a mesma, e ao entrar no grupo dos quatro voltou a ser um tanto mais social, mas isso não tornava a convivência com ela fácil, a dor dentro do seu peito era como se quisesse ter ido junto aos seus pais para o reino da morte, mas ali estava ela viva e sem sequelas da tragédia de um tempo atrás, só o que restava dos seus pais fora o nome os quais lhes deram.
-          Cole? – Perguntava Zoyeva em mensagens de textos.
-          Hello, Zoy! – Respondia Emylle.
-          Como está você? – Perguntava Zoyeva. – Bom, espero que bem, está chegando o grande dia, eu queria muito que você pudesse vir Cole, afinal não será um quarteto sem você, e meus pais vão encher o saco por estar sozinha no meio dos homens, mas como sempre fui rebelde no ponto de vista deles [RISOS].
-          Você poderia resolver isso não é mesmo? – Disse Trindade. – Afinal você é a rica do quarteto, e sabe que seria a única pessoa que aceitaria essa ajuda, mas sabe, não precisa eu sei me virar, se quisesse mesmo que eu fosse já teria dado um jeito de me puxar para o seu pais.
-          Não é bem assim Emylle, você sabe o que meus pais pensam sobre amigos virtuais, e querendo ou não devo seguir regras da casa por morar com eles. – Disse Zoyeva.
-          Mas aposto que se fosse Robert que não fosse, você burlaria as regras não é mesmo? – Disse Emylle. – E eu não irei duvidar de alguma hora esse lance de Robert ir para Rússia por meio de intercambio não ter um dedo seu, não irei me surpreender. – Completou Trindade.
-          Assim você me ofende Cole. – Disse Sophia.
-          Vou me ausentar está bem? – Se retirava Emylle. – Tchau! – Completou.
A reserva Altaí era destino de muitos aventureiros que costumavam buscar algo raro e nobre, cuja até a lenda retrata de um ser feroz que vaga por toda a extensão de Altaí, sem dúvidas era algo tentador para aqueles que possuíam ambições a curto prazo, afinal quanto poderia valer algo jamais visto? Incalculável certamente seria o valor, DOZ depois da pesquisa que havia feito percebeu que naquela reserva não guardava somente cultura e natureza conhecida por humanos, ele acreditava na fera e ainda mais nas outras lendas da Rússia e por muito tempo essas lendas fora a cobiça de DOZ o mesmo já havia presenciado a Baba Iaga algumas vezes que testou sua coragem em meio a suas caças, uns diziam ser loucura outros acreditavam em DOZ, afinal como ele sairia vivo de uma caçada mortal de ursos e outros animais ferozes e fortes, a resposta de muitos era a ganancia de Damian Ozerov Zaitset que o mantinha vivo durante e perante as suas caçadas, uma certa vez nessa mesma reserva foram arquivados inúmeros casos de mortes sem explicações diante a ciência atual, muitas vezes algo fora da lucidez humana, mas para o jovem DOZ era lendas vivas no qual as pessoas não se permitiam entender ou acreditar. A Baba Iaga é uma velha cuja na sua dificuldade ela o desafia testando sua força de vontade de viver, para uns a velha Iaga era um demônio que gostava de carne humana e para que você não vira virar o almoço de valha Iaga tem que vencer seus desafios, pois se você for fraco o mesmo sucumbira perante a velha Baba Iaga, quando DOZ se deparou com tal demônio ele havia cercado um urso e viu algo se aproximando dele, o que parecia um chalé no fim do vale, não era apenas um chalé e sim um chalé com pés de galinha ou seja a Baba Iaga estava vindo em direção a DOZ, no mesmo momento o urso fugiu e quando Damian voltou a si tanto o urso quanto o chalé havia sumido.
Há quem diga que fora apenas alucinação de DOZ o mesmo te repreende no mesmo instante, desde então Damian faz pesquisas reunindo todas as lendas da Rússia até chegar na reserva Altaí, precisava de uma equipe e logo entrou em um grupo muito equilibrado, por mais que a garota pela qual se apaixonara esteja em meio ao perigo proposto pela reserva, ele tinha um objetivo maior.
-          DOZ? – Disse Mitchell numa ligação atendida.
-          Fala Robert, como está cara? – Perguntou o jovem.
-          Ansioso para chegar em suas terras. – Disse Mitchell.
-          É uma pena Emylle não poder vir não é mesmo? – Perguntou DOZ sem dá importância a ansiedade do amigo.
-          De fato, mas iremos curtir por ela aqui também. – Respondeu Robert.
-          Está previsto para chegar aqui que horas? – Perguntou Damian.
-          Bom, está previsto para duas da manhã, mas com o fuso horário da Rússia não sei que horas irei chegar. – Respondeu Robert.
-          Então, pelo fuso horário russo estamos a sete horas a sua frente você deve estar chegando aqui em nove da manhã. – Explicou Damian.
-          Zoyeva disse que vai para o aeroporto. – Disse Robert.
-          Eu também estarei lá. – Respondeu Damian.
A arrumação de mala era frenética no Brasil e nos Estados Unidos, a passagem de Robert estava para a chegada na Rússia as nove da manhã russa já o bilhete de Emylle estava para chegar às sete da manhã russa.
Ao chegar no aeroporto de Washington Robert fez uma ligação para Emylle para que ela soubesse que ele já estava indo para a Rússia, Emylle não atendia pois ela também estava a caminho do aeroporto de Salvador, quando finalmente os dois chegaram nos aeroportos outra ligação fora feita para Nicole.
-          Alô? – Perguntou Robert.
-          Oi Mitchell. – Disse Trindade do outro lado.
-          Só liguei para lhe dizer que estou indo para a Rússia. – Disse Robert triste por Emylle não ir.
-          Espero que se divirta... – Disse Emylle.
-          Beijos, quando eu chegar mando mensagens. – Disse Robert desligando.
Durante a viagem, já dentro do avião Emylle passou a ter alucinações como se algo quisesse mostrar que ela estava fazendo errado em ir para a Rússia, embora ela ignorasse cada sensação ruim era nítido que era real o que estava escutando e sentindo, quando o avião finalmente pousou e Trindade desembarcou, pediu benção para Deus e deu o primeiro passo dentro a Rússia, trinta minutos depois outro avião havia pousado e lá estava Robert Mitchell, com todo seu estilo dentro de um metro e noventa centímetro de estatura bem robusta. Ao sair pela sala de desembarque se deparou com Zoyeva e DOZ segurando devidas placas “Seja bem-vindo a Rússia Mitchell. ” E outro na mão de Zoyeva dizia “Quando seus olhos me encontrar saberá quem sou.” logo estava Robert, DOZ e Zoyeva quando estavam saindo uma voz gritava correndo em direção a eles, todos olharam e viram que era Emylle que havia desembarcado em Rússia.
-          Como assim? – Perguntou Robert confuso.
-          É, como assim? - Seguiu a pergunta DOZ.
-          Quando disse que daria um jeito, deduzi que viria. - Disse Sophia. – E estou feliz por estarmos todos aqui reunidos, espero que a Rússia seja um lugar que traga memorias a vocês. – Completou Zoyeva.
Robert e Emylle resolveram ficar no mesmo hotel, afinal a ideia era diminuir custos e como Mitchell não pagaria quaisquer estadias seria mais obvio ficar juntos já que eram os estrangeiros ali. Zoyeva não gostou muito da ideia, porém aceitou como se não tivesse nada contra e de fato não tinha algo contra, somente ciúmes no qual estava controlando.
No quarto Emylle se preparava para o banho e Robert estava no celular com os outros dois, DOZ estava falando o quão estava ansioso para ir ao Altaí.
-          Por que você está tão ansioso DOZ? – Perguntou Sophia.
-          Vocês não ficam empolgados para explorar o desconhecido? – Disse DOZ eufórico.
-          Mas você sabe que está se comportando estranho né? – Disse Mitchell.
-          Cadê Emylle? – Perguntou DOZ.
-          Olha eu aqui! – Apareceu Emylle de toalha na vídeo chamada pelo celular de Robert.
Ao ver aquilo o clima já havia mudado, é como se os ciúmes estivesse se propagando com rapidez, não demorou muito para que todos tivessem um ato em comum, deram tchau uns aos outros e desligaram a vídeo chamada.
-          Eu acho que Sophia gosta de você. – Disse Emylle aleatoriamente.
-          Eu também gosto dela. – Respondeu Robert.
-          Não, ela realmente gosta de você, olha a história de vocês é digna de um filme e hoje você está aqui na Rússia, não por conta do intercambio, mas sim por ela não é mesmo? – Argumentava Emylle sem parar.
-          Entendi, e o DOZ? – Disse Robert. – Ele também se amarra em você. Por que não dá uma chance ao rapaz? – Perguntava Robert.
-          Não acho boa ideia. Até porquê estragaria a amizade até aqui. – Disse Emylle tentando dá uma desculpa.
-          Acha mesmo? – Perguntou Robert. – E o que acha que aconteceria entre nós quatro se eu e a senhorita Zoyeva vinhessemos a ficar juntos algum dia? – Colocava perguntas em pauta.
A conversa se prolongou e foram dormir bem tarde, no dia seguinte Robert fora resolver as pendencias do intercambio e logo fora se encontrar com os outros três.
Quando finalmente estavam juntos, discutiram o que fariam na Altaí e a conversa foi desenvolvendo e concluíram que seria uma trilha de exploração, foram ao shopping comprar todos equipamentos para trilha e marcaram o dia enquanto faziam as compras.
-          Kit primeiro socorros é fundamental vocês têm ciência disso, não é? – Disse Emylle.
-          Falou a única que sabia disto. – Respondeu Zoyeva.
Os meninos se entre olharam e deram risada, as duas por sua vez olharam para eles e se fecharam, concluíram as compras e dividiram o pagamento, logo todos estavam na lanchonete mantendo o nível da conversa saudável.
-          O que vão fazer agora? – Perguntou DOZ.
-          Estou disposto a conhecer a Rússia. – Disse Robert.
-          Mas isso você já fará no intercambio. – Respondeu Emylle.
-          Sugiro curtir tudo que a Rússia possa lhe oferecer. – Respondeu DOZ.
Os olhos de Robert não desviavam de Sophia, a garota era realmente a mais linda de Moscou, pele clara cabelos negros e longos, os olhos eram escuros não possuía as curvas que a sua amiga tinha, porém ainda assim era chamativa, uma beleza esbelta. Emylle pensou no que Robert dissera noite anterior e resolveu do espaço a Damian e desenvolveram conversas aleatória esquecendo completamente do horário. As ruas da Rússia eram perigosas durante a noite, e Sophia ficou preocupada, pois os pais iriam reclamar bastante, afinal uma garota rica andando de bobeira na rua era fácil de ser sequestrada, a preocupação de seus pais eram coerentes. Robert se prontificou a leva-la até a porta de casa e sugeriu que DOZ levasse Emylle que logo dispensou a companhia que fora insistida por Damian e por sua vez aceita por Emylle.
-          Se moram tão próximos um do outro, por que nunca se viram antes? – Perguntou Emylle.
-          Olha bem quem é ela aqui na Rússia. – Disse DOZ. – Acha mesmo que os pais dela gostam de vê-la com pessoas como nós? – Completou a pergunta.
-          Verdade, espero que Robert saiba o que está fazendo. – Disse Emylle.
-          Você se preocupa muito com ele, deixa-o viver. – Disse Damian.
-          Tenho uma consideração imensa por aquele homem então estarei aqui para me preocupar sim, assim como me preocuparia com você e Sophia. – Argumentava Emylle.
-          Chegou o aguardado dia de visitar e explorar a reserva Altaí, Sophia esperava os outros três dentro da limusine no local marcado, ela não costumava sair com o motorista que a família pagava para leva-la e buscá-la dos lugares, mas naquele dia em especifico era necessário, eles já iriam andar muito e polpa as pernas e vitalidade era essencial, um tempo depois do carro está ali parado, Emylle e Robert chegaram juntos e em seguida Damian.
-          O carro seguiu a seu destino e como já era previsto o GPS não marcava a reserva Altaí e eles teriam de ir andando usando mapa tradicional, que Damian tinha em mãos, Sophia dispensou o motorista que ficou sem entender e ali deu origem as aventuras que aguardavam os jovens, com poucos minutos de caminhada já era notável que o lugar era muito pouco movimentado, o silencio era ensurdecedor e todos já estava ficando agoniados menos DOZ por possuir e enfrentar muitos perigos, contudo a reserva Altaí não estava tão longe da parada e apressaram-se. Já havia passado duas horas de caminhada e não demorou muito para que avistassem a vasta floresta Altaí.
-          Os jovens se entre olharam ao ver uma velha sentada que se intitulava com o nome Dolja, todos ali não sabiam o que ela estava fazendo ali sozinha, e preocupados ficaram com a velhinha que disse:
-          Cuidado ao entrar na floresta, caso escolham errados podem nunca mais sair desse lugar. – Balbuciava a velha.
-          WOW! Aterrorizante vovó. – Zoava DOZ.
-          Todos riram e a velha simplesmente sentou-se novamente no que aparentava o portão da floresta, todos passaram por elas a floresta era simplesmente linda com várias tonalidades diferente e animais lindos, era como se tivera entrado em um mundo diferente, Emylle ficou exorbitante dentro da floresta, muitas plantas da qual não tinha conhecimento e muitas que possuía, DOZ só procurava sua caça sem que ninguém percebesse, Sophia e Robert se curtiam no meio daquele paraíso numa paquera interminável.
-          E aí gente vamos, não vão querer ficar no meio da floresta a noite não é mesmo? – Perguntou DOZ.
-          Todos seguiram DOZ explorando locais e animais, quando foram surpreendidos por um animal de porte grande que logo foi identificado como Urso- Russo por DOZ, não fizeram nenhum movimento bruscos a pedido de Damian e o urso foi embora sem deixar nenhum machucado.

28 maio 2019

Fluxo

                                                            



E se acidentalmente você viajasse no tempo fosse ao passado, em um tempo onde fatos sobre sua vida aconteceu, o que você mudaria ?
Bedoya, jovem de 19 anos de idade, sensível, determinado e corajoso, não teve uma vida fácil, isolado do mundo, vivia sua vida em seu próprio mundo, mas sua vida estava pra ser mudada em poucos segundos. Era um final de tarde, poucas nuvens sobreposta ao sol, ressaltava um cor deslumbrante, Bedoya como de costume, caminhava sobre uma rua cercada por palmeiras, sua vida era complicada, estava apaixonado por uma garota de olhos escuros, branca e cabelos pretos, porém seu relacionamento estava um pouco conturbado, seus pais divorciado a mais de 5 anos, sua mãe acabado de sofrer um acidente e se encontrava entre a vida é a morte, e ao caminhar sobre essa estrada em um cruzamento um eclipse solar onde não pode ser visto de onde estava mais tinha-se noção que estava acontecendo, fez o tempo para ele, trazendo o protetor do tempo.
- Olá meu pequeno Bedoya, vejo que está triste.- (O protetor)
- Quem é você e o que está acontecendo, porque estão todos parados? Perguntou (Bedoya)
-Creio que seja de difícil compreensão, suas habilidades são inferiores às minhas, então lhe explicarei, mas somente uma vez ou o tempo irá se distorcer. Respondeu (O protetor)
Então o protetor levou Bedoya para um ponto chave, era o rio Margov da cidade de San Diego, ainda com o tempo em uma espécie de transe foi lhe explicado.
- Se você pudesse voltar no tempo, voltaria? (O protetor)
- Claro, é possível isso? Perguntou (Bedoya)
Antes que sua resposta fosse dada, Bedoya olhou para sua frente e viu uma espécie de matéria escura se movendo, era pequeno, mas sua curiosidade o fez ir até ele e então foi sugado sumindo daquele tempo, talvez para algum de fora, ele foi sugado, mas para ele foi apenas uma piscada de olho e ele estava no mesmo lugar, porém anos atrás, sua reação foi imediata de desespero. Por ser sensível, Bedoya não sabia como reagir a tudo aquilo, então foi ao encontro dos pais.
Ao chegar em sua casa, não encontrou seu pai lá, e sim uma família diferente, era avós paternos, e algo muito mais marcante, viu seu pai pequeno, estava acontecendo algo, ele não sabia bem o que mais decidiu ir atrás de sua mãe, foi quando em sua caminhada passou pela estrada de palmeiras e sumiu de novo, estava agora em outro tempo, era o dia em que seus pais se casavam percebeu que estavam todos felizes só não estava o seu avô paterno, então estava ele esperando o casamento terminar quando viu uma jovem correndo aos prantos , percebeu que se tratava da mãe de sua namorada De imediato foi atrás,
- Calma senhora, calma (Bedoya)
- Por favor não me estupre, eu te imploro - Gritava (Sônia) mãe de sua namorada
Então Bedoya foi levado para outro tempo, era o dia da separação de seus pais, ambos brigavam por não estarem presentes na vida um do outro, Bedoya passou a entender o que tinha que ser feito, mas não sabia como, não tinha como fazer com que seus pais se separassem, e então o protetor do tempo chegou ao seu lado enquanto ele observava seus pais brigarem do lado de fora pela janela.

- Quer mudar algo em sua vida? É possível mudar, mas nunca altere o passado, ou seu futuro será catastrófico. (O Protetor)
- Como uma hora posso mudar e outra hora não ? Como? (Bedoya)
- Você é inteligente Bedoya, saberá das respostas, aqui está, um dispositivo que abre um buraco de minhoca, só imaginar o lugar em que quer estar e lá estará. Até breve pequeno. (O protetor)
Bedoya ao pegar aquele dispositivo, só pensou em um determinado período do tempo, o acidente de sua mãe Correu para sua casa onde sua mãe estava pronta para sair, e roubou as chaves do carro e furou os pneus, sua mãe estava em desespero pois precisava ir a sua reunião que mudaria sua vida, então conseguiu uma carona com sua vizinha e seus filhos, Bedoya pode ver o carro em que sua mãe estava sofrendo o mesmo acidente, porém todos no carro morreram e sua mãe ficou em coma. O desespero tomou conta de Bedoya, suas mãos embranqueceram e seus olhos dilataram, ele não sabia o que fazer, então voltou no tempo na época em que seus pais se separavam, e ali tentava saber como fazer com que eles ficassem juntos, talvez isso mudasse o futuro de sua mãe, foi então que teve a ideia de montar uma surpresa para ambos, e assim naquele dia não houve briga e sim paz e amor, porem anos depois Bedoya foi verificar se tinha dado certo, quando ele viu, seu pai, sua mãe e ele no banco de trás, pareciam uma família feliz, então respirou aliviado, mas isso viria a cair por terra, quando viu seu pai discutir com sua mãe no carro, e nessa discussão, a que não aconteceu naquele dia, aconteceu nesse dia e de forma pior, fazendo o carro capotar sobre uma ribanceira matando os dois e deixando Bedoya tetraplégico, enquanto isso cicatrizes no corpo de Bedoya começaram aparecer e nisso ele percebeu que era questão de tempo ate ele se afetado pelas mudanças que ele mesmo causou. Sem saber o que fazer, Bedoya voltou ao seu tempo inicial e foi pedir ajuda a sua namorada.
- Se você pudesse mudar algo no passado, mas isso mudasse seu futuro, mudaria mesmo assim ? perguntou (Bedoya)
- Independente se algo mudasse em minha vida no futuro, se eu morresse , eu mudaria sim, a dor do passado é muito grande, hoje a maturidade me faria me recuperar melhor. – respondeu (Natali) sua namorada.
- Eu me lembrei agora, quando era mais nova, me esbarrei com um jovem igual a você meu genro! – (Sonia)
Bedoya percebeu que o tempo estava mais rápido, então saiu depressa e começou a caminha sobre a estrada chamando o protetor do tempo.
- Protetor apareça, eu sei que você está aqui! Sei que só pode voltar para casa no eclipse lunar! (Bedoya)
- Como você soube disso ? perguntou o protetor aparecendo dentre as arvores (O protetor)
- Eu te vi quando voltei no tempo, e todas as vezes você vinha ao dia e voltava a noite, então percebi que era quando tinha o eclipse lunar. Mas preciso de sua ajuda, eu mudei o tempo e ele vai acabar me pegando, me ajude. (Bedoya)
- Sábio garoto, talvez tenha te subestimado, não posso mudar o que você fez, eu te avisei para não alterar o passado, o tempo não é uma pessoa, e sim uma linha que segue infinitamente na mesma direção, não importa se ele vire para esquerda ou direita, não tem como parar o tempo! Respondeu (o protetor)
- Mas naquele dia você parou o tempo!
-Você estava em um lugar chamado fluxo temporal, la o tempo é continuo, resumindo lá não existe tempo. (O protetor)
- Estávamos no rio , aqui na cidade e não em outro lugar. (Bedoya)
- Garoto, nem tudo que vemos realmente é, pensamento lateral. Mas fugirei dos padrões e darei um conselho. (O protetor)
- Me leva para o fluxo temporal, eu irei ficar tetraplégico. (Bedoya)
- Você já esta, eu sou o fluxo temporal, mas você não suportaria viver nesse estado, e ‘uma maldição no qual estou destinado. Escute, não se pode mudar o passado, mas o tempo é maleável, escute com atenção. Fragmentos pequenos podem ocasionar grandes mudanças, não mude fatos grandes. (O protetor)
Sendo assim, o protetor sumiu deixando Bedoya pensativo.
Um buraco de minhoca foi aberto, Bedoya estava pronto e partiu em direção ao tempo de seus avos, e assim começou a mudança.
- Senhor poderia falar contigo ? perguntou Bedoya a seu avô
- Quem é você e o que faz aqui ?(Avô)  , logo ambos conversaram, uma longa conversa, ao sair dali Bedoya olhou para seu pai pequeno e disse
- Vai ficar tudo bem Pai, seja forte Ok ?
e Partiu em outra linha temporal, onde seus pais se casavam, ali ele percebeu que tinha duas mudanças a fazer, sabia também que uma delas resultaria em tirar o amor de sua vida de sua história, mas ele precisava fazer isso, por ela e por sua mãe, e foi ate o local onde aconteceu o ocorrido, e em luta com o estuprador, impediu que sua namorada fosse gerada, mas felizmente Sonia não foi estuprada e o homem foi preso. Ao se despedir de Sonia, ela disse
- Se tivesse uma filha, iria querer que namorasse com você meu jovem, muito obrigada.
Bedoya, foi em direção ao casamento dos seus pais, mas antes passou na casa de seus avós e la estava seu avó pronto para o casamento, levou ele ate a igreja e viu os olhos de seu pai encherem de lagrimas ao ver seu pai ali participando do seu casamento. Bedoya pensou em ir ate o momento em que seus pais brigavam, ou ate o acidente de sua mãe, mas decidiu não mexer com isso, foi para o rio da sua cidade, e la ficou sentado, foi quando o protetor apareceu.
- Cansado meu jovem ? – perguntou ele (O protetor)
- Não, só esperando o momento certo para voltar e saber o que aconteceu!(Bedoya)
- Porque não vai para o momento em que você quer ? Questionou (o protetor)
- Não, o que tiver que acontecer, vai acontecer. (Bedoya)
O protetor então se retirou e foi aos dois momentos em que Bedoya deixou de ir, e  em um seus pais se divertiam com seu avô, então o protetor seguiu sorridente, mas já no acidente de sua mãe, viu que não mudou, mesmo com seus pais felizes o acidente aconteceria e Bedoya ficaria tetraplégico, então ele deu uma ajustada, e tudo aquilo não passou de um susto.
Bedoya voltou ao seu tempo e para sua felicidade, encontrou seus pais vivos e felizes em sua casa, estavam prontos para o jantar quando Bedoya viu o protetor do lado de fora, então foi até lá, entregar o dispositivo.
- Eu conseguir , eu conseguir- gritava Bedoya
- É meu jovem, parabéns, mas terei que ir embora e você nunca mais ira me ver ou lembrar disso.(O protetor)
- Vamos nos ver sim, acredite! Disse Bedoya
- Adeus! Disse o protetor, sumindo e deixando Bedoya sem entender nada do porque estava ali fora, então correu para dentro e festejou com sua família.
No dia seguinte, Bedoya levantou para correr, quando sem querer se esbarrou em uma linda jovem.
- Perdão, disse Beodya.
- Eu que me desculpo, sou desastrada- respondeu ela
- Foi assim que conheci o homem que salvou minha vida, disse sua mãe sorrindo em tom apaixonada
- Não liga pra minha mãe, ela é doidinha, meu nome é Natali
- Tudo bem, Meu nome é Beodya
Bedoya Carmun.

23 maio 2019

Terror no Cruzeiro


Debora era uma garota de dezessete anos loira dos olhos castanho claro, seu cabelo longo era encantador e todos no colegial era apaixonado por ela, colégio esse que era elitizado, ou seja, somente quem tinha poder aquisitivo suficiente entraria naquele colégio, isso explica o dia em que Debora chegou em casa e encontrou um convite, convite esse que à deixou empolgada e em seguida ligar para sua amiga Cilene.
- Cilene, Cilene, Alô.... – Gritava eufórica Debora
- O que é mulher? Para que essa agonia toda? – Perguntava Cilene sem entender a euforia da amiga.
- Escuta, escuta... – continuava Debora eufórica.
- Estou escutando Del, relaxa e começa a falar poxa. – Falava de forma calma Cilene.
- Bom, cheguei do colégio agora e advinha o que achei no meu quarto? – Afirmava e perguntava Debora.
- Um vibrador? – Perguntou Cilene seria.
- Afs amiga, você nem sabe brincar, como apareceria um vibrador no meu quarto? – Perguntava Debora.
- Eu enviei um para sua casa a poucos dias. – Falava Cilene em tom de brincadeira dessa vez.
- Você não seria louca, minha mãe me mataria e você iria perder sua amiga maravilhosa, mas voltando, ganhei um convite duplo para um cruzeiro marítimo, e advinha? Você vai comigo. – Falava Debora sem parar.
Discutiram para quando seria o cruzeiro e quem mandou o convite para a casa de Debora, chegaram em conclusão nenhum de quem poderia ter mandado, porem o cruzeiro já iria sair no dia seguinte, as duas tinha que correr para avisar as mães que iriam viajar por três dias como tinha no convite, a mãe de Debora fez uma série de perguntas antes de qualquer decisão, mas o argumento de Debora foi o suficiente para convencer a mãe, falando que ela sabia que não podia ir só e por isso chamou Cilene por ser de maior e ser uma pessoa que confia além de ser sua melhor amiga, a mãe de Debora então aprovou a ida depois de ter ligado para Cilene.
Cilene era uma garota seria que faria aniversario de vinte e um anos três dias depois dali seu cabelo de tom preto azulado e por ter o cabelo longo formava uma dupla irresistível com sua amiga e todos os homens do bairro queriam namora-las.
- Mãe, estou indo. – Gritou Debora saindo, sendo interrompida pela mãe.
- Ei moça, esqueceu nada não? – Perguntou a mãe.
- Serio mãe? – Murmurou Debora voltando.
- Lógico, como poderei lhe proteger enquanto estiver distante? – Perguntou a mãe.
Debora então chegou perto da mãe e pediu-lhe proteção e inclinou-se para que a mãe pudesse dá um beijo em sua testa e lhe fazer uma oração pedindo para que se protege a filha, tudo isso durou exatos quatro minutos, Debora então saiu e foi em direção ao carro do pai de Cilene que estava parado na sua porta, seguiram então em direção ao local de partida do cruzeiro.
Quando chegaram no destino, o pai de Cilene deu beijo nas duas e desejou diversão a ambas vendo as mesmas subir a ponte de embarque.
- Vocês duas, juízo hein... – Gritou o pai do carro onde estava.
As duas sorriu olhando para trás e viu um rapaz de que usava boné, mas ainda assim conseguiram vê os olhos verde do rapaz, no momento que as duas olharam ele encarou Debora e sorriu, mas Debora como tinha o costume de todas a quererem desdenhou do rapaz no qual ficou sem graça. Antes de serem designada ao quarto elas resolveram passear pelo navio.
- Lene, isso é muito lindo de outro mundo. – Falava Debora girando no salão de dança.
- Verdade, de outro mundo tudo isso aqui. – Cilene olhava para os lustres.
- Olá garotas? – Ecoou uma voz no salão.
As duas ali assustaram-se com a presença súbita, pois achavam que estavam sozinhas no salão, mas logo se recomporão e visualizarão que era o mesmo rapaz de boné dos olhos verdes.
- Olá rapaz. – Saldou Cilene.
- O que estão achando de estar aqui? – Perguntou o rapaz.
-  Deslumbrante. – Respondeu Debora, olhando fixamente o rapaz.
- Que rude da minha parte, me chamo Charles Bellcart. – Se apresentou Charles.
- Bonito nome, me chamo Cilene e essa é minha amiga Debora. – Cilene apresentou com um ar sério.
- Vocês são lindas por sinal. – Disse Charles retirando-se.
As duas acharam muita conhecidencia e confuso encontra-lo novamente, mas continuaram explorando o navio, quando o capitão ecoou pelo navio inteiro “senhoras e senhores daremos início ao nosso cruzeiro por dois países no exato momento, espero que aproveitem ao máximo e boa viagem a todos. ” As garotas pediram ajuda a uma das recepcionistas que fez questão de guia-las para o quarto.
- Minha nossa, isso é quase três cômodos da minha casa. – Falou Cilene surpresa.
Começaram a arrumar as bagagens nos respectivos guarda-volumes e em seguida foram para fora novamente, como era dia ainda, subiram para a área de lazer.
- Não acredito que subimos aqui sem biquíni amiga. – Afirmava Debora.
- Vai lá buscar, aqui em cima tem toaletes. – Falou Cilene seria como sempre.
- Certo. – Disse Debora.
A mesma saiu saltitante pelos corredores do navio, quando de repente sentiu-se sendo seguida, mas quando olhou para trás é como se seus passos tivessem fazendo um segundo som, fazendo com que ela pensasse besteiras, com isso em mente ela prosseguiu andando até o seu quarto um pouco mais rápido que antes, pegou os biquínis e quando abriu a porta deu de cara com Charles.
- Que susto cara. – Gritou Debora.
- Desculpa, estava de passagem e você abriu a porta desesperada. – Disse Charles.
Debora então ignorou e andou à frente dele, a sensação de estar sendo observada a cada passo incomodava, resolveu então diminuir os passos e deixar Charles andar ao seu lado.
- Bonito Cabelo Debora. – Disse Charles tocando no cabelo de Debora.
- Ei! Quem lhe deu essa liberdade de me tocar? – Falou de forma brava Debora.
- Desculpa, achei que podia ser seu amigo durante o cruzeiro, afinal estou sozinho. – Disse Charles.
Debora ignorou novamente e chegando perto da área de lazer Cilene olhava Debora vir e Charles logo atrás.
- Achou um admirador né amiga? – Falou Cilene de forma brincalhona o que era raro, provava que ela estava realmente curtindo o cruzeiro.
- Ele é um babaca, acho que ele estava tentando me assustar na decida, senti que estava sendo seguida, olhei para trás e não vi nada, depois quando abri a porta me dei de cara com ele. – Falava Debora sem parar.
- Coisa de sua mente garota, curta seu cruzeiro, afinal será três dias completamente sozinhas podemos tudo. – Falou Cilene seria novamente.
Foram à toalete e lá trocaram-se, quando saíram era impossível não nota-las, as duas possuía um corpo esbelto e completamente formado por belas curvas, uma loira e uma morena, extremamente lindas, chamou atenção de um rapaz em questão, na verdade dois Charles e Heitor.
As garotas sentaram-se nas cadeiras a beira da piscina, Debora acabou pegando no sono e Cilene foi dá um mergulho, ao sair da Piscina Heitor encontrava-se parado a sua frente.
- Oi gatinha. – Falou Heitor.
- Gatinha? Tem elogio melhor não? – Retribuiu Cilene.
- Nossa que grossa, gosto disso, mas prefiro mulheres meiga como sua amiga. – Continuou Heitor.
- Obrigado, mas não estamos interessadas. – Retribuiu novamente Cilene.
- Mas eu quero conhece-la e você não pode falar por ela. – Continuou Heitor.
- Ô babaca, ela já disse que não está afim não foi? – Chegou Charles colocando Heitor no lugar dele.
Heitor então saiu fazendo um gesto ameaçador para Charles, Cilene agradeceu e foi sentar novamente, Debora acordou sem saber o que ocorreu agora a pouco, mas, notou que Cilene havia discutido com alguém, e viu que Charles estava do outro lado da piscina, mas Cilene olhava para Heitor com olhar de desprezo.
No entardecer, foram para o aposento e lá conversaram sobre o dia, o serviço de quarto era pontual, então as duas comeram e conversaram no quarto mesmo, Debora ficou surpresa de não ter visto nada, e ficou instigada a conhecer o Heitor, mas logicamente seria contra os argumentos de Cibele, então as duas resolverão dormir.
Segundo dia de Cruzeiro e dois dias até o aniversário de Cibele, acordaram e foram até o refeitório, tomaram café e Heitor novamente se aproximou, dessa vez aproximou de Debora deixando Cilene de lado completamente, ao ver Debora se abrindo para Heitor, resolveu sair da bancada.
- Me chamo Heitor? – Se apresentou.
- Debora, então foi você que foi o corajoso de encarar minha amiga para conseguir uma conversa comigo? – Disse Debora.
- Na verdade, eu não só a encarei como eu lhes trouxe aqui, sabia que você viria só com ela, então mantei um convite duplo para sua casa. – Disse Heitor.
- Como assim. – Perguntou Debora surpresa.
- Sim, meu pai é capitão do navio, e como sempre quis conhece-la te convidei a vir. – Continuou Heitor.
- Fico lisonjeada, mas não sei de onde você é. – Agradeceu Debora.
- Acho que você não acreditou né? Quer ir a cabine do capitão? – Perguntou Heitor.
- Aceito o convite, sou do tipo que paga para vê. – Disse Debora.
Os dois se levantaram e foram até a cabine do corredor. – Ei Debora onde você vai? – Perguntou Cilene. – Só um passeio amiga, não vou demorar. – Respondeu Debora.
- Vai deixa-la ir? Perguntou Charles se aproximando de Cilene.
- Droga! Ela esquece que por mais de estarmos só ela é minha responsabilidade. – Murmurou Cilene deixando Charles para trás.
E seguiu os dois, toda vez que os dois olhavam para trás com a sensação de estão sendo seguidos Cilene se escondia e continuava sua perseguição.
Chegando na cabine do Capitão, Debora teve noção de que realmente Heitor estava falando a verdade.
- Então você é a famosa Debora, linda como Heitor falava. – Disse o Capitão.
- Ele falava assim de mim? Fico grata pelo elogio. – Disse Debora sem graça.
- Viu, eu não menti em momento algum. – Disse Heitor.
- Verdade, bom saber que é verdadeiro. – Disse Debora.
- Vamos, vou lhe mostrar alguns lugares legais daqui. – Disse Heitor.
Abriram a porta e a sensação de estar sendo observados continuava, mas não havia ninguém por ali, então desceram até o subsolo do navio onde era todo forrado de vidros no qual dava para visualizar a agua, peixes e todo tipo de criatura que pudessem ver ali.
- Lugar magnifico. – Disse Debora.
- De fato. Respondeu Heitor se aproximando de Debora.
- O que pensa que vai fazer? – Perguntou Debora.
- Achei que depois de um passeio poderíamos ficar em um lugar mais íntimo e a sós, assim você ficaria mais à vontade. – Disse Heitor.
- PENSOU ERRADO MEU RAPAZ. -  Gritava Cilene do outro lado da sala de vidro.
- Sua amiga não tem o que fazer não? – Perguntou Heitor meio irritado.
- Ela é minha amiga, já esperava que fizesse algo desse tipo, então Heitor, se quer mesmo pelo menos me beijar veja bem como fala da minha amiga. – Disse Debora.
- Entendo... – disse Heitor.
As duas voltaram para o refeitório, já era três da tarde e nem haviam percebido, então não havia mais almoço naquela hora e resolveram comprar lanches para se alimentar até a noite.
Naquela noite iria haver uma festa no cruzeiro, logicamente as meninas foram com os melhores vestidos que tinham levado e novamente chamando atenção dos homens, Debora com um vestido prata com decote em “V” e as costas nua até um pouco acima da cintura e Cilene com um vestido azul turquesa não havia decote, mas desenhava o corpo inteiro, as duas encontravam-se deslumbrantes quando se tratava de beleza, logo Charles avistou Debora, Heitor não ficou para trás e logo chegou em Debora, aquilo irritava Cilene, porque ele conseguia ser ridículo em seu ato de tentar conquistar Debora.
- Linda, simplesmente lindas. – Falou e logo corrigiu-se Heitor olhando para Cilene.
- Obrigado, você também está um gato. – Respondeu Debora.
- Vou pegar um Drink. – Disse Cilene.
Chegando no bar, Cilene começou a beber, enquanto Debora se divertia com Heitor. Charles aproximou-se de Cilene e puxou uma breve conversa, perguntava se ela estava confortável com a amiga dela deixando-a de lado por conta de um cara, Cilene não queria dá importância, mas Charles tinha razão a sua amiga estava esquecendo que o propósito era elas se divertirem juntas, mas ela optou por se divertir com uma pessoa que conheceu por agora, e nem conversar não conversavam mais.
Cilene resolveu sair mais cedo da festa, Debora não notou a chateação da amiga e deixou-a ir sozinha, em seguida Heitor precisou se ausentar pois o pai deu sinal o chamando e Debora ficou sozinha no salão, de repente a energia do navio veio a faltar e todas as luzes se apagaram ligando de imediato as luzes vermelha de emergência, todos apavorados e Cilene já estava no quarto quando tudo isso aconteceu, Debora sozinha toda hora sendo tombada por alguém se encostou num canto e esperou tudo se acalmar para ir ao seu quarto, Heitor havia sumido, ela viu Charles a olhando, mas dessa vez ele não foi falar com ela, virou-se com seu drink na mão e saiu com calma entre as pessoas desesperada.
No quarto onde Cilene encontrava-se a porta foi aberta devagar para que ela não se assustasse, mas a mesma estava tão triste e bêbada que não notória a porta sendo aberta nem se fosse arrombada, Cilene não teve reação para nada, nem mesmo gritar quando sentiu seu pescoço ser cortado por uma lamina altamente amolada, tudo isso em um escuro sozinha e sem o que puder fazer, não tinha rosto para ver por conta do escuro, o que lhe restava era sangrar até a morte. A energia voltou depois de quinze minutos, tudo se normalizou Heitor voltou para falar com Debora.
- Onde você estava? Me deixou aqui só, nem acredito que deixei minha amiga só para ficar com você, ela nunca me deixaria sozinha aqui nesse apagão. – Falava Debora sem parar.
- Desculpa meu pai me chamou. – Disse Heitor.
- Mas não custava você vir ficar comigo com toda essa confusão, afinal você me trouxe para cá não é mesmo? – Disse Debora.
- Verdade, me desculpa mesmo, não ocorrerá novamente. – Disse Heitor.
- Verdade, não irá acontecer de novo. – Disse Debora dirigindo-se ao seu quarto.
- Dessa vez você perdeu ela babaca. – Disse Charles tombando Heitor e indo em direção ao banheiro.
Chegando ao quarto um som de horror ecoou pelo Navio que mesmo o salão estando em festa oi possível escutar, Debora havia encontrado sua amiga morta no quarto onde estava hospedada, Charles e Heitor foram os primeiros a chegar no aposento se horrorizarem com o que estavam vendo, os outros convidados chegaram e ao ver a cena, gerou uma nova ordem de desespero, o Capitão empurrou todo mundo e chegou no aposento e ficou chocado ao ver um cadáver no seu navio.
- Tem um assassino no Navio Capitão, o que faremos? – Uma voz gritava em meio à multidão.
Heitor tentou consolar Debora e tira-la dali mas falhou miseravelmente na sua tentativa, Charles então aproximou-se e levou Debora até seu quarto. O Capitão tentou apaziguar a situação dizendo que já havia comunicado a polícia e que não iria ocorrer mais vítimas enquanto todos se mantassem juntos.
Era difícil conter as pessoas, então Heitor sugeriu o Cruzeiro voltar para a costa de origem e desembarcar todos, e o Capitão achou melhor seguir o conselho do filho e alertou as pessoas o que seria feito e que todos ficassem calmos até lá. Heitor conseguiu dá uma pequena paz ao lugar, mas ele não, foi até o quarto de Charles e ao bater na porta foi recebido por o próprio Charles.
- O que faz aqui idiota? – Recebeu Charles.
- Bom, não estou aqui para discutir com você imbecil, cadê a Debora? – Disse Heitor.
- Você além de babaca é cedo? Ela está adormecida, deu trabalho de coloca-la para dormir e você está fazendo muito barulho, se não for muito retire-se daqui, ou farei isso por você. – Disse Charles em tom ameaçador.
- Sinto muito mais seu trabalho foi em vão. – Heitor empurrou Charles e entrou no alojamento.
Na tentativa de acordar Debora, percebeu que a mesma não estava dormindo e sim inconsciente e ao balança-la um pouco mais observou que ela estava com uma marca no rosto, mas não deu muito tempo, quando se virou para fazer algo a respeito de Charles foi surpreendido por uma cadeirada nas costas levando-o ao desmaio.
- Eu deveria ter limpado o estrago antes, não era para todos ficar sabendo, mas que droga como sou burro, o que farei com esses dois agora? – Relutava consigo mesmo Charles.
Sentado na frente de Heitor amarrado nas costas de Debora observava e deduzia o que faria, levantou-se colocou uma fita prata na boca de ambos e saiu do seu quarto em direção onde estava a metade da tripulação, parou em meio a todos e observou o quão trágico seria o fim daquele Cruzeiro e deu um leve sorriso. Desceu para área de mecânica e manutenção do Navio e como uma estudante revelação da instituição All Mecanic, projetou uma bomba programada para explodir em quatro horas, voltou para o seu quarto e sentou na cadeira novamente, nesse momento Heitor acordava. Charles passou tudo o que fez, sobre o assassinato de Cilene, a bomba programada com pequenos recursos, única coisa não dita, foi onde estava a bomba, quando acabou de falar um soco no rosto de Heitor foi dado e ele novamente desmaiou, Charles colocou um relógio cronometrando o tempo da bomba e Debora acabou acordando, ele deu uma tapa na face dela e disse para que ela ficasse quieta, retirou a amarra dos dois e levantou Debora.
- Entenda uma coisa muito importante, se gritar você morre, se tentar uma gracinha você morre, entendeu? – Perguntou Charles.
Debora balançou a cabeça positivamente, já querendo chorar.
- Ei ei, nada de choro. – Disse Charles.
- Você fez aquilo com Cilene, você é louco. – Disse Debora com lagrimas saindo dos olhos.
- Já disse nada de choro, e vamos andando, iremos dá um passeio, e reforçando.... Não tenta fazer nada que venha por sua vida à beira da morte entendeu? – Disse Charles empurrando Debora.
Saíram do quarto juntos e foram na sala de vidro, Charles olhava fixamente para Debora sem dizer uma palavra. Heitor acordou atordoado por conta das pancadas que levou, mas ainda assim conseguiu se levantar e a primeira coisa notada foi o relógio em seu braço contando duas horas, na mesma hora lembrou da bomba e correu para a sala do seu pai.
- Pai, Pai... – gritava Heitor com o supercílio partido e sangrando.
- O que foi garoto, ei o que aconteceu? – Perguntou o Capitão.
- Descobrir quem é o assassino, aquele cara é um louco, ele pôs uma bomba no Navio, e estamos com pouco tempo para encontrar os dois, e eu estou desesperado pois ele está com a Debora. – Falava Heitor sem parar.
- Calma meu garoto, eu cuido da bomba eu sei que mesmo que eu fosse atrás do rapaz que está com sua amada você não iria resolver a bomba por esta com a mente nela, então vá, eu resolvo por aqui. – Disse o Capitão.
A primeira coisa feita pelo Capitão foi acionar o piloto automático do Navio e ligar para a marinha e constatar que o Navio estava em sérios apuros, depois ficou raciocinando onde um psicopata colocaria uma bomba... Heitor corria por todos os corredores do Navio, abria praticamente todas as portas atrás de Debora que ainda estava parada frente a frente com Charles.
- Sabe Debora, eu já subi nesse Navio com esse propósito, derruba-lo e assim levar metade de uma elite, nasci em um bairro lixo, fui abandonado num orfanato, mas logo fui adotado, e advinha meus pais eram da elite, mas aí você deve estar pensando o porquê estou fazendo isso tudo.
- E por que está fazendo tudo isso? – Perguntou Debora.
- Bom, não é só por que eles são da elite que minha vida foi flores, pelo contrário era tratado como o bichinho de estimação deles, pouco antes de saber desse cruzeiro eu pus um fim na vida de cada um, senti a vida miserável deles se esvaindo das minhas mãos e acredite não me arrependo nem um pouco. – Disse Charles.
- Você é um louco, psicopata e assassino. – Gritou Debora.
Heitor escutou os gritos de Debora ecoando e seguiu a voz, até chegar a sala onde os dois encontravam-se...
- Acabou para você Charles. – Gritou Heitor.
- Não meu caro, já olhou para seu relógio? Você tem apenas vinte minutos e deu prioridade a Debora e esqueceu algumas centenas de pessoas. – Disse Charles.
- Você está engano Charles, a bomba está encarregada por uma pessoa qualificada, não terei preocupação, é só eu e você agora. – Disse Heitor.
- Então como havia dito Debora, você foi a pessoa que me fez desistir por algum momento de derrubar o navio, mas você mesma me fez notar a quão ridícula como eles você é. – disse Charles.
- O que esse imbecil está falando Debora? – Perguntou Heitor.
- TIK-TOK, seu tempo está correndo Heitor. – Disse Charles numa tentativa de fuga.
Parado por um ponta pé de Heitor e com falta de ar no chão Charles foi socado várias vezes, salvo por Debora que pediu que Heitor parasse, por fim amarraram Charles e levaram para a sala do Capitão, porém ao chegar na sala o mesmo não estava.
O Capitão encontrava-se na sala de manutenção do Navio, procurando o outro relógio que estava o contador e detonador da bomba, mas falhando miseravelmente a cada tentativa, Charles por outro lado na sala do Capitão gargalhava descontroladamente dessa forma Heitor percebeu alguma trama de Charles e resolveu revista-lo e para sua surpresa o outro relógio que poderia marcar o detonador da bomba estava na calça de Charles.
- Acha mesmo que eu seria ingênuo de deixar o contador junto com a bomba? – Perguntou Charles.
- Droga, meu pai! – Desesperou-se Heitor, correndo porta a fora.
- Tarde demais babaca. – Soou Charles em tom sereno.
Um explosão foi ouvida e sentida no compartimento inferior do Navio que desencadeou outras explosões na sala de manutenção, o Capitão que estava na sala morreu por conta do impacto explosivo na sala, agua começou a entrar no Navio e em poucos minutos a agua estava invadindo a parte superior onde estava a tripulação que se desesperou e começou correr em direção ao ponto mais alto do Navio, umas pessoas morreram pisoteada no processo outras afogada por falta de tempo e organização de todos, Debora e Heitor na sala do Capitão começou a se mover, correram para a ponta do Navio deixando Charles amarrado e para trás.
- Onde pensam que vão? Me soltem... – Gritava Charles.
Os dois correram da sala pouco tempo depois a agua chegou no nível mais alto do Navio que já estava praticamente submerso, Charles amarrado e sem poder fazer nada segurou a respiração enquanto pode mais acabou morrendo afogado junto a elite que ele quis afundar junto ao Navio.
- Pula Debora. – Disse Heitor.
- Pular? – Perguntou Debora surpresa por ser algo de repente.
- É melhor não acha? Pula e tente nadar para o mais distante que puder. – Disse Heitor.
Debora então pulou e Heitor em seguida também, ao nadarem a certa distância, puderam perceber boiando que se deixassem ser engolidos pela agua do Navio se afogariam e acabariam mortos, pois os que afundaram com o Navio acabou se afogando e os que pularam foram tentando sobreviver como podia um subindo no outro, um querendo apoiar no outro e assim ia.
- E agora que faremos? Se ficarmos aqui por muito tempo vamos acabar mortos também. – Disse Debora batendo os dentes.
Ao fechar a boca, viram ondas sendo feitas por quatro barcos de porte médio indo em direção a multidão, um desses barcos parou e puxaram os dois da agua, a marinha foi responsável por salvar um pouco menos da metade da tripulação de um Cruzeiro.
Debora mesmo depois de tudo foi hospitalizada, e Heitor estava com ela o tempo todo.
- Você vai ficar bem Debora, você sairá dessa. Você vai ficar bem. – Falava Heitor incansavelmente para Debora.
Os médicos de o laudo para Heitor que dizia que Debora continha uma doença neuromotora e uma cardiorrespiratória que levou ela em coma por conta do frio que causou hipotermia em Debora levando ela a um quadro de coma.

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