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27 setembro 2019

O labirinto: Uma escolha errada pode mudar seu destino - Parte I


A Rússia é um dos países mais extenso do mundo, mas nem isso foi capaz de separar quatro jovens cuja se conheceram de formas distintas, apenas dois deles viviam em Moscou-Rússia, Robert Micthell era um jovem americano nativo de Oakland-Estados Unidos, o garoto conheceu Sophia Zoyeva ainda quando tinha apenas dezesseis anos por redes sociais e mantiveram contato por muito tempo, hoje em dia  Robert começara intercambio por toda Rússia e prometeu a jovem Zoyeva que passaria alguns dias em Moscou para visita-la, logicamente os dois ficaram entusiasmado.
Emilly Nicole Trindade conheceu o jovem Micthell a pouco mais de três anos e a amizade entre os dois esteve tão forte a ponto de a conversa ser tão frequente que ela aprendeu inglês sem sair do Brasil apenas por conversas com o jovem Mitchell, antes que Nicole pudesse conhece-lo Mitchell partira rumo a Rússia, e por mais que a amizade entre os dois fora forte o suficiente para sustentar a distância, Emylle queria conhece-lo e resolveu ir a Rússia fazer uma surpresa a Robert Mitchell.
Um grupo randomizado em aplicativo para celular fez com que o destino dos três jovens se cruzassem e logo a entrozação entre Mitchell, Trindade e Zoyeva era imensa e todos naquele grupo admiravam a amizade deles três e depois de um ano sendo participantes de um grupo onde havia, pessoas de vários países conheceram Damian Ozerov Zaitserv ou como costumavam chamar DOZ, logo DOZ conseguiu se entrosar em meio aos três amigos e se divertiram muitas vezes vitualmente.
-          Sabe o que percebi? – Perguntou Zoyeva.
-          O que Zoy? – Perguntou Trindade.
-          Robert vem para o intercambio no meio desse ano e advinha esse meio chegou finalmente, irei conhece-lo. – Disse Zoyeva. – Espero que consigamos aproveitar o tempo que ele puder ficar aqui, a muito tempo não saio para me divertir com amigos. – Completou.
-          Que sorte você terá de vê-lo, fico feliz por isso. – Disse Trindade.
-          Por que não vão a reserva de Altaí? – Disse DOZ
-          O que tem lá? – Perguntou Zoyeva.
-          Bom, para ser sincero estarei indo para saber também, então no dia poderíamos ir nós três o que acha? – Assim nos conhecíamos pessoalmente também, moramos no mesmo pais e ainda assim não nos conhecemos. – Disse DOZ em meio a pergunta.
-          Acho uma boa ideia. – Disse Zoyeva.
-          Queria muito que Emylle pudesse ir para a Rússia também. – Disse Robert. – Afinal somos o quarteto mais entrosado e divertido de todo grupo e nem nos conhecemos pessoalmente, aposto que toda Rússia iria nos notar lá. – Completou Micthell.
Todos estavam entusiasmados para o encontro e ainda mais para conhecer o que havia na reserva Altaí, a amizade entre todos os quatro envolvidos eram dignas de ser para sempre, não por tempo, mas por serem tão envolvidos um com o outro, algo que mundialmente não era visto com frequência.
DOZ era o mais velho de todos os quatros e fora nascido e criado na grande Rússia, já ouvira falado do Altaí algumas vezes, mas fora pesquisar ainda assim para instruir os outros dois amigos do que eles podiam aproveitar lá e logo após a pesquisa fizera chamada de vídeo entre os quatro.
-          Diz ai DOZ, como está amigo? – Saudava Zoyeva.
-          Fiz umas pesquisas sobre o Altaí. – Disse DOZ.
-          E o que achou? – Perguntou Trindade.
-          Então, dizem que a região de maior reserva natural que a Rússia possui está em Altaí, lá onde todos os sistemas climáticos se colidem e torna aquele lugar atrativo, Altaí foi incluída na lista de patrimônio cultural e natural da humanidade pela UNESCO, recebendo o nome de montanhas douradas do Altaí. Está cercada por altas montanhas, e ao sul encontra-se o lago Teletskoie. Em toda reserva natural não há estrada alguma tornando a região um pouco mais intrigante para as pessoas que querem explorar. – Disse DOZ.
-          Bom, se não possui estrada como chegaremos lá? – Perguntou Mitchell. – Interessante ter vários pontos bonitos, montanhas, lagos e se é reserva deve possuir arvores também. – Completou Robert.
-          Sim, a maior parte da reserva é coberta por uma floresta selvagem, com poucas trilhas aberta por corajosos lenhadores, também existe ali muitos lagos com aguas cristalinas e geladas. Continuou DOZ.
-          Mas ainda não disse como chegaríamos a tal lugar DOZ. – Interferia na história contada Trindade.
-          De alguma forma chegaremos lá, pois se muita gente vai, é por que tem como chegar não é mesmo? – Disse DOZ. – Bom, terminando minhas pesquisas encontrei algo superinteressante para quem gosta de aventuras. – Disse DOZ esfregando as mãos uma na outra.
-          O que homem, fala logo. – Disse Trindade.
-          Por mais que não pareça a Rússia tem seus lugares belos também e Altaí está aí justamente para não me deixar mentir. – Nas proximidades fica o cume mais elevado das montanhas do Altaí e da Sibéria, o monte Belukha, mas para chegar ao topo precisaremos de equipamento especial e bom preparo físico. – DOZ argumentava arduamente. - Do alto da montanha surgem paisagens extraordinárias em beleza, mas todo local belo tem suas histórias e lendas não é mesmo, dizem que há uma fera circulando o Altaí o Leopardo das Neves uma fera rara e nobre.  Completou DOZ.
-          Está querendo matar a gente? – Perguntou Zoyeva com ar de brincadeira.
-          Não somos aventureiros? Afinal vamos nos conhecer sem ao menos nunca ter nos vistos, isso nos torna corajosos e convenhamos somos um quarteto de imensa coragem. – Disse DOZ.
-          De fato, não custa tentar né? – Disse Trindade.
-          Espero que tenhamos a sorte de ver o Leopardo das Neves. – Disse Micthell rindo. – Desculpa gente é que a história contada por DOZ essa fera da qual ele fala parece muito com o Abominável homem das neves que o EUA criou para doutrinar as crianças obedecer aos pais durante o inverno e diminuindo a taxa de mortes por congelamento no período. – Completou Robert.
-          Emylle finalmente comprou sua passagem de ida a Rússia para fazer a surpresa para os outros três, a ansiedade e o medo cobria de sua hipoderme até a epiderme, era um medo que parecia não cessar e a mesma não sabia o que estava sentindo, pois era algo que ela queria muito. Conhecer seus amigos virtuais iria entrar para seu diário de aventuras, no Brasil a jovem Trindade era bióloga florestal, uma linda mulher negra do cabelo rebelde de beleza exótica, curvas que grande parte brasileira possui e olhos castanho muito claro quase mel, era impossível não notar tal beleza. Emylle sairia de férias justamente no período de intercambio de Robert e a mesma só fez juntar o útil ao agradável.
-          Nos Estados Unidos por ser um pais que aparenta facilitar a vida dos cidadãos de sua pátria, não era bem a realidade de Robert Mitchell no qual morava no norte do pais conhecida como a parte menos rica do pais, sempre fora um rapaz esforçado e buscou pelo seus desenvolvimentos profissionais estava cursando o último semestre de línguas estrangeiras e durante sua caminhada por seu profissionalismo, recebeu um convite para o intercambio na Rússia, dizia nesse convite que ele estaria isento de quaisquer custo e tudo seria bancado por um alguém ainda para ele desconhecido, os pontos no qual o jovem Micthell acabou focando além de estar indo para a Rússia em si era o fato de conhecer lugares como: O teatro Bolshoi, Museu da guerra fria, Catedral de Santo Isaac e Kremlin de Kazan. Mas outra coisa o deixava mais animado do que visitar tantos lugares importantes para a Rússia, o que estava deixando-o feliz de fato era conhecer a jovem Zoyeva.
-          A família Zoyeva era uma das mais ricas de toda Moscou-Rússia e Zakir Zoyeva e Arina Zoyeva tiveram uma das garotas mas belas de toda Moscou a jovem Sophia Zoyeva, concorreu ao título de mais bela em um concurso Miss Moscou concurso este que não havia agradado seus pais por ter ido contra as suas ordens, a menina Sophia ainda quando pequena costuma ser prodígio aos quatro anos já havia desenvolvido a escuta e fala de duas línguas diferentes, era considerada um gênio dentro da família Zoyeva ao crescer a garota não perdeu seus dotes de inteligência, mas também tornou-se mais independente, não gostava de receber ordens ou que não a deixassem viver por ser de uma família rica, a jovem só queria viver o que a vida a proporcionava e então apareceu Robert Mitchell na vida dela, onde a pequena Sophia estava apaixonada e louca para vê-lo.
-          Do outro lado da enorme Moscou o jovem de vinte e oito anos o mais velho dos quatro era especialista em armas, adquiriu tal habilidade durante seu regime militar, ao sair do exército russo passou a caçar por esporte e logo após viu que podia ganhar dinheiro com a caça, na atual Moscou quando se fala em caça ninguém supera a destreza e frieza de DOZ, à primeira vista apresenta ser o jovem mais simpático por suas palavras, mas as suas ações são completamente o oposto, ao saber que Robert vira para Moscou DOZ quis experimentar algo diferente e com a ajuda de seus amigos ele tinha uma chance maior, caçar dentro da reserva Altaí, mas não uma caçada normal, mas sim algo que poderia mudar a vida dos quatro ou até mesmo toda a Rússia.
Emylle era fascinada em turismo e achou que ir até a Rússia seria uma experiência nova e até porque ela conheceria Robert Mitchell, o homem pelo qual desenvolveu uma amizade de irmãos, Trindade era residente da cidade de Salvador-Bahia tinha seus vinte e quatro anos recém formada em Biologia Florestal, o que a tornava expert em folhas, raízes e animais silvestres o que a tornava perigosa também por conhecer alguns venenos tanto vegetal quanto animal, na sua mala sempre ia compostos naturais mas altamente perigosos cuja não era barrada em aeroportos por ser líquidos e extraídos de forma natural, era só a mesma colocar selos de outro produto e pronto estava tudo em ordem, e para ir até a Rússia não seria diferente ela iria com seus potinhos periculosos.
-          Ei Nicole? – Disse DOZ ligando a chamada de vídeo atendida por Emylle.
-          Oi DOZ, tudo bem? – Disse a jovem.
-          Para ser sincero estou ansioso, amanhã é a viagem de Robert para Rússia e eu queria muito era que você vinhesse. – Disse DOZ.
-          Mas a vida não nos dá tudo aquilo que queremos não é mesmo? – Disse Trindade sendo irônica.
-          Infelizmente, mas se você quiser posso mandar uma passagem para você vir que tal? – Sugeriu DOZ.
-          Bom, não gosto muito de depender das pessoas e isso me faria ficar refém de ti, afinal como iria voltar para casa? – Disse a bela jovem.
-          Por que você é sempre assim quando se trata de mim? – Perguntou o Damian.
-          Bom, eu já entendi o que você está tentando e sugiro que não tente, não quero estragar a amizade que desenvolvemos até aqui. – Curta, mas não grossa a linda negra dos olhos de mel argumentava.
-          Entendi, não farei novamente, mas eu só gostaria mesmo que estivesse aqui. – Concluiu DOZ, antes de encerrar a chamada.
Embora a amizade entre os quatro fosse forte a paixão entre eles não era algo que pudessem evitar, e DOZ estava apaixonado por Emylle e sabia que se insistisse nem a amizade dela teria, então no momento viu que era necessário ir com mais calma e quem sabe assim, algum dia ela o notara.
O dia do encontro entre eles estará chegando e uma grande aventura vivera durante o período na Rússia, a angustiante sensação de Emylle era aterrorizante até mesmo para quem estivesse perto da mesma, só não era explicável o porquê daquela sensação, sabia que algo de ruim estava por vir, mas o seu lado aventureiro o deixava de lado, mas idas e vindas a sensação estava lá avisando que algo estava errado.
A bela negra dos olhos de mel era de fato uma garota difícil de lidar, um pouco antes de entrar para o grupo dos quatro havia perdido os pais durante um acidente de transito causado por discussão em meio a estrada o que levou uma pequena desatenção do seu pai  o levando para uma pista oposta, ao desvia de um caminhão voltando para a pista de origem o carro acabou tombando e a única de sinto ali era Emylle Nicole Trindade, depois daquele acidente a senhorita Trindade não era mais a mesma, e ao entrar no grupo dos quatro voltou a ser um tanto mais social, mas isso não tornava a convivência com ela fácil, a dor dentro do seu peito era como se quisesse ter ido junto aos seus pais para o reino da morte, mas ali estava ela viva e sem sequelas da tragédia de um tempo atrás, só o que restava dos seus pais fora o nome os quais lhes deram.
-          Cole? – Perguntava Zoyeva em mensagens de textos.
-          Hello, Zoy! – Respondia Emylle.
-          Como está você? – Perguntava Zoyeva. – Bom, espero que bem, está chegando o grande dia, eu queria muito que você pudesse vir Cole, afinal não será um quarteto sem você, e meus pais vão encher o saco por estar sozinha no meio dos homens, mas como sempre fui rebelde no ponto de vista deles [RISOS].
-          Você poderia resolver isso não é mesmo? – Disse Trindade. – Afinal você é a rica do quarteto, e sabe que seria a única pessoa que aceitaria essa ajuda, mas sabe, não precisa eu sei me virar, se quisesse mesmo que eu fosse já teria dado um jeito de me puxar para o seu pais.
-          Não é bem assim Emylle, você sabe o que meus pais pensam sobre amigos virtuais, e querendo ou não devo seguir regras da casa por morar com eles. – Disse Zoyeva.
-          Mas aposto que se fosse Robert que não fosse, você burlaria as regras não é mesmo? – Disse Emylle. – E eu não irei duvidar de alguma hora esse lance de Robert ir para Rússia por meio de intercambio não ter um dedo seu, não irei me surpreender. – Completou Trindade.
-          Assim você me ofende Cole. – Disse Sophia.
-          Vou me ausentar está bem? – Se retirava Emylle. – Tchau! – Completou.
A reserva Altaí era destino de muitos aventureiros que costumavam buscar algo raro e nobre, cuja até a lenda retrata de um ser feroz que vaga por toda a extensão de Altaí, sem dúvidas era algo tentador para aqueles que possuíam ambições a curto prazo, afinal quanto poderia valer algo jamais visto? Incalculável certamente seria o valor, DOZ depois da pesquisa que havia feito percebeu que naquela reserva não guardava somente cultura e natureza conhecida por humanos, ele acreditava na fera e ainda mais nas outras lendas da Rússia e por muito tempo essas lendas fora a cobiça de DOZ o mesmo já havia presenciado a Baba Iaga algumas vezes que testou sua coragem em meio a suas caças, uns diziam ser loucura outros acreditavam em DOZ, afinal como ele sairia vivo de uma caçada mortal de ursos e outros animais ferozes e fortes, a resposta de muitos era a ganancia de Damian Ozerov Zaitset que o mantinha vivo durante e perante as suas caçadas, uma certa vez nessa mesma reserva foram arquivados inúmeros casos de mortes sem explicações diante a ciência atual, muitas vezes algo fora da lucidez humana, mas para o jovem DOZ era lendas vivas no qual as pessoas não se permitiam entender ou acreditar. A Baba Iaga é uma velha cuja na sua dificuldade ela o desafia testando sua força de vontade de viver, para uns a velha Iaga era um demônio que gostava de carne humana e para que você não vira virar o almoço de valha Iaga tem que vencer seus desafios, pois se você for fraco o mesmo sucumbira perante a velha Baba Iaga, quando DOZ se deparou com tal demônio ele havia cercado um urso e viu algo se aproximando dele, o que parecia um chalé no fim do vale, não era apenas um chalé e sim um chalé com pés de galinha ou seja a Baba Iaga estava vindo em direção a DOZ, no mesmo momento o urso fugiu e quando Damian voltou a si tanto o urso quanto o chalé havia sumido.
Há quem diga que fora apenas alucinação de DOZ o mesmo te repreende no mesmo instante, desde então Damian faz pesquisas reunindo todas as lendas da Rússia até chegar na reserva Altaí, precisava de uma equipe e logo entrou em um grupo muito equilibrado, por mais que a garota pela qual se apaixonara esteja em meio ao perigo proposto pela reserva, ele tinha um objetivo maior.
-          DOZ? – Disse Mitchell numa ligação atendida.
-          Fala Robert, como está cara? – Perguntou o jovem.
-          Ansioso para chegar em suas terras. – Disse Mitchell.
-          É uma pena Emylle não poder vir não é mesmo? – Perguntou DOZ sem dá importância a ansiedade do amigo.
-          De fato, mas iremos curtir por ela aqui também. – Respondeu Robert.
-          Está previsto para chegar aqui que horas? – Perguntou Damian.
-          Bom, está previsto para duas da manhã, mas com o fuso horário da Rússia não sei que horas irei chegar. – Respondeu Robert.
-          Então, pelo fuso horário russo estamos a sete horas a sua frente você deve estar chegando aqui em nove da manhã. – Explicou Damian.
-          Zoyeva disse que vai para o aeroporto. – Disse Robert.
-          Eu também estarei lá. – Respondeu Damian.
A arrumação de mala era frenética no Brasil e nos Estados Unidos, a passagem de Robert estava para a chegada na Rússia as nove da manhã russa já o bilhete de Emylle estava para chegar às sete da manhã russa.
Ao chegar no aeroporto de Washington Robert fez uma ligação para Emylle para que ela soubesse que ele já estava indo para a Rússia, Emylle não atendia pois ela também estava a caminho do aeroporto de Salvador, quando finalmente os dois chegaram nos aeroportos outra ligação fora feita para Nicole.
-          Alô? – Perguntou Robert.
-          Oi Mitchell. – Disse Trindade do outro lado.
-          Só liguei para lhe dizer que estou indo para a Rússia. – Disse Robert triste por Emylle não ir.
-          Espero que se divirta... – Disse Emylle.
-          Beijos, quando eu chegar mando mensagens. – Disse Robert desligando.
Durante a viagem, já dentro do avião Emylle passou a ter alucinações como se algo quisesse mostrar que ela estava fazendo errado em ir para a Rússia, embora ela ignorasse cada sensação ruim era nítido que era real o que estava escutando e sentindo, quando o avião finalmente pousou e Trindade desembarcou, pediu benção para Deus e deu o primeiro passo dentro a Rússia, trinta minutos depois outro avião havia pousado e lá estava Robert Mitchell, com todo seu estilo dentro de um metro e noventa centímetro de estatura bem robusta. Ao sair pela sala de desembarque se deparou com Zoyeva e DOZ segurando devidas placas “Seja bem-vindo a Rússia Mitchell. ” E outro na mão de Zoyeva dizia “Quando seus olhos me encontrar saberá quem sou.” logo estava Robert, DOZ e Zoyeva quando estavam saindo uma voz gritava correndo em direção a eles, todos olharam e viram que era Emylle que havia desembarcado em Rússia.
-          Como assim? – Perguntou Robert confuso.
-          É, como assim? - Seguiu a pergunta DOZ.
-          Quando disse que daria um jeito, deduzi que viria. - Disse Sophia. – E estou feliz por estarmos todos aqui reunidos, espero que a Rússia seja um lugar que traga memorias a vocês. – Completou Zoyeva.
Robert e Emylle resolveram ficar no mesmo hotel, afinal a ideia era diminuir custos e como Mitchell não pagaria quaisquer estadias seria mais obvio ficar juntos já que eram os estrangeiros ali. Zoyeva não gostou muito da ideia, porém aceitou como se não tivesse nada contra e de fato não tinha algo contra, somente ciúmes no qual estava controlando.
No quarto Emylle se preparava para o banho e Robert estava no celular com os outros dois, DOZ estava falando o quão estava ansioso para ir ao Altaí.
-          Por que você está tão ansioso DOZ? – Perguntou Sophia.
-          Vocês não ficam empolgados para explorar o desconhecido? – Disse DOZ eufórico.
-          Mas você sabe que está se comportando estranho né? – Disse Mitchell.
-          Cadê Emylle? – Perguntou DOZ.
-          Olha eu aqui! – Apareceu Emylle de toalha na vídeo chamada pelo celular de Robert.
Ao ver aquilo o clima já havia mudado, é como se os ciúmes estivesse se propagando com rapidez, não demorou muito para que todos tivessem um ato em comum, deram tchau uns aos outros e desligaram a vídeo chamada.
-          Eu acho que Sophia gosta de você. – Disse Emylle aleatoriamente.
-          Eu também gosto dela. – Respondeu Robert.
-          Não, ela realmente gosta de você, olha a história de vocês é digna de um filme e hoje você está aqui na Rússia, não por conta do intercambio, mas sim por ela não é mesmo? – Argumentava Emylle sem parar.
-          Entendi, e o DOZ? – Disse Robert. – Ele também se amarra em você. Por que não dá uma chance ao rapaz? – Perguntava Robert.
-          Não acho boa ideia. Até porquê estragaria a amizade até aqui. – Disse Emylle tentando dá uma desculpa.
-          Acha mesmo? – Perguntou Robert. – E o que acha que aconteceria entre nós quatro se eu e a senhorita Zoyeva vinhessemos a ficar juntos algum dia? – Colocava perguntas em pauta.
A conversa se prolongou e foram dormir bem tarde, no dia seguinte Robert fora resolver as pendencias do intercambio e logo fora se encontrar com os outros três.
Quando finalmente estavam juntos, discutiram o que fariam na Altaí e a conversa foi desenvolvendo e concluíram que seria uma trilha de exploração, foram ao shopping comprar todos equipamentos para trilha e marcaram o dia enquanto faziam as compras.
-          Kit primeiro socorros é fundamental vocês têm ciência disso, não é? – Disse Emylle.
-          Falou a única que sabia disto. – Respondeu Zoyeva.
Os meninos se entre olharam e deram risada, as duas por sua vez olharam para eles e se fecharam, concluíram as compras e dividiram o pagamento, logo todos estavam na lanchonete mantendo o nível da conversa saudável.
-          O que vão fazer agora? – Perguntou DOZ.
-          Estou disposto a conhecer a Rússia. – Disse Robert.
-          Mas isso você já fará no intercambio. – Respondeu Emylle.
-          Sugiro curtir tudo que a Rússia possa lhe oferecer. – Respondeu DOZ.
Os olhos de Robert não desviavam de Sophia, a garota era realmente a mais linda de Moscou, pele clara cabelos negros e longos, os olhos eram escuros não possuía as curvas que a sua amiga tinha, porém ainda assim era chamativa, uma beleza esbelta. Emylle pensou no que Robert dissera noite anterior e resolveu do espaço a Damian e desenvolveram conversas aleatória esquecendo completamente do horário. As ruas da Rússia eram perigosas durante a noite, e Sophia ficou preocupada, pois os pais iriam reclamar bastante, afinal uma garota rica andando de bobeira na rua era fácil de ser sequestrada, a preocupação de seus pais eram coerentes. Robert se prontificou a leva-la até a porta de casa e sugeriu que DOZ levasse Emylle que logo dispensou a companhia que fora insistida por Damian e por sua vez aceita por Emylle.
-          Se moram tão próximos um do outro, por que nunca se viram antes? – Perguntou Emylle.
-          Olha bem quem é ela aqui na Rússia. – Disse DOZ. – Acha mesmo que os pais dela gostam de vê-la com pessoas como nós? – Completou a pergunta.
-          Verdade, espero que Robert saiba o que está fazendo. – Disse Emylle.
-          Você se preocupa muito com ele, deixa-o viver. – Disse Damian.
-          Tenho uma consideração imensa por aquele homem então estarei aqui para me preocupar sim, assim como me preocuparia com você e Sophia. – Argumentava Emylle.
-          Chegou o aguardado dia de visitar e explorar a reserva Altaí, Sophia esperava os outros três dentro da limusine no local marcado, ela não costumava sair com o motorista que a família pagava para leva-la e buscá-la dos lugares, mas naquele dia em especifico era necessário, eles já iriam andar muito e polpa as pernas e vitalidade era essencial, um tempo depois do carro está ali parado, Emylle e Robert chegaram juntos e em seguida Damian.
-          O carro seguiu a seu destino e como já era previsto o GPS não marcava a reserva Altaí e eles teriam de ir andando usando mapa tradicional, que Damian tinha em mãos, Sophia dispensou o motorista que ficou sem entender e ali deu origem as aventuras que aguardavam os jovens, com poucos minutos de caminhada já era notável que o lugar era muito pouco movimentado, o silencio era ensurdecedor e todos já estava ficando agoniados menos DOZ por possuir e enfrentar muitos perigos, contudo a reserva Altaí não estava tão longe da parada e apressaram-se. Já havia passado duas horas de caminhada e não demorou muito para que avistassem a vasta floresta Altaí.
-          Os jovens se entre olharam ao ver uma velha sentada que se intitulava com o nome Dolja, todos ali não sabiam o que ela estava fazendo ali sozinha, e preocupados ficaram com a velhinha que disse:
-          Cuidado ao entrar na floresta, caso escolham errados podem nunca mais sair desse lugar. – Balbuciava a velha.
-          WOW! Aterrorizante vovó. – Zoava DOZ.
-          Todos riram e a velha simplesmente sentou-se novamente no que aparentava o portão da floresta, todos passaram por elas a floresta era simplesmente linda com várias tonalidades diferente e animais lindos, era como se tivera entrado em um mundo diferente, Emylle ficou exorbitante dentro da floresta, muitas plantas da qual não tinha conhecimento e muitas que possuía, DOZ só procurava sua caça sem que ninguém percebesse, Sophia e Robert se curtiam no meio daquele paraíso numa paquera interminável.
-          E aí gente vamos, não vão querer ficar no meio da floresta a noite não é mesmo? – Perguntou DOZ.
-          Todos seguiram DOZ explorando locais e animais, quando foram surpreendidos por um animal de porte grande que logo foi identificado como Urso- Russo por DOZ, não fizeram nenhum movimento bruscos a pedido de Damian e o urso foi embora sem deixar nenhum machucado.

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