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23 maio 2019

Terror no Cruzeiro


Debora era uma garota de dezessete anos loira dos olhos castanho claro, seu cabelo longo era encantador e todos no colegial era apaixonado por ela, colégio esse que era elitizado, ou seja, somente quem tinha poder aquisitivo suficiente entraria naquele colégio, isso explica o dia em que Debora chegou em casa e encontrou um convite, convite esse que à deixou empolgada e em seguida ligar para sua amiga Cilene.
- Cilene, Cilene, Alô.... – Gritava eufórica Debora
- O que é mulher? Para que essa agonia toda? – Perguntava Cilene sem entender a euforia da amiga.
- Escuta, escuta... – continuava Debora eufórica.
- Estou escutando Del, relaxa e começa a falar poxa. – Falava de forma calma Cilene.
- Bom, cheguei do colégio agora e advinha o que achei no meu quarto? – Afirmava e perguntava Debora.
- Um vibrador? – Perguntou Cilene seria.
- Afs amiga, você nem sabe brincar, como apareceria um vibrador no meu quarto? – Perguntava Debora.
- Eu enviei um para sua casa a poucos dias. – Falava Cilene em tom de brincadeira dessa vez.
- Você não seria louca, minha mãe me mataria e você iria perder sua amiga maravilhosa, mas voltando, ganhei um convite duplo para um cruzeiro marítimo, e advinha? Você vai comigo. – Falava Debora sem parar.
Discutiram para quando seria o cruzeiro e quem mandou o convite para a casa de Debora, chegaram em conclusão nenhum de quem poderia ter mandado, porem o cruzeiro já iria sair no dia seguinte, as duas tinha que correr para avisar as mães que iriam viajar por três dias como tinha no convite, a mãe de Debora fez uma série de perguntas antes de qualquer decisão, mas o argumento de Debora foi o suficiente para convencer a mãe, falando que ela sabia que não podia ir só e por isso chamou Cilene por ser de maior e ser uma pessoa que confia além de ser sua melhor amiga, a mãe de Debora então aprovou a ida depois de ter ligado para Cilene.
Cilene era uma garota seria que faria aniversario de vinte e um anos três dias depois dali seu cabelo de tom preto azulado e por ter o cabelo longo formava uma dupla irresistível com sua amiga e todos os homens do bairro queriam namora-las.
- Mãe, estou indo. – Gritou Debora saindo, sendo interrompida pela mãe.
- Ei moça, esqueceu nada não? – Perguntou a mãe.
- Serio mãe? – Murmurou Debora voltando.
- Lógico, como poderei lhe proteger enquanto estiver distante? – Perguntou a mãe.
Debora então chegou perto da mãe e pediu-lhe proteção e inclinou-se para que a mãe pudesse dá um beijo em sua testa e lhe fazer uma oração pedindo para que se protege a filha, tudo isso durou exatos quatro minutos, Debora então saiu e foi em direção ao carro do pai de Cilene que estava parado na sua porta, seguiram então em direção ao local de partida do cruzeiro.
Quando chegaram no destino, o pai de Cilene deu beijo nas duas e desejou diversão a ambas vendo as mesmas subir a ponte de embarque.
- Vocês duas, juízo hein... – Gritou o pai do carro onde estava.
As duas sorriu olhando para trás e viu um rapaz de que usava boné, mas ainda assim conseguiram vê os olhos verde do rapaz, no momento que as duas olharam ele encarou Debora e sorriu, mas Debora como tinha o costume de todas a quererem desdenhou do rapaz no qual ficou sem graça. Antes de serem designada ao quarto elas resolveram passear pelo navio.
- Lene, isso é muito lindo de outro mundo. – Falava Debora girando no salão de dança.
- Verdade, de outro mundo tudo isso aqui. – Cilene olhava para os lustres.
- Olá garotas? – Ecoou uma voz no salão.
As duas ali assustaram-se com a presença súbita, pois achavam que estavam sozinhas no salão, mas logo se recomporão e visualizarão que era o mesmo rapaz de boné dos olhos verdes.
- Olá rapaz. – Saldou Cilene.
- O que estão achando de estar aqui? – Perguntou o rapaz.
-  Deslumbrante. – Respondeu Debora, olhando fixamente o rapaz.
- Que rude da minha parte, me chamo Charles Bellcart. – Se apresentou Charles.
- Bonito nome, me chamo Cilene e essa é minha amiga Debora. – Cilene apresentou com um ar sério.
- Vocês são lindas por sinal. – Disse Charles retirando-se.
As duas acharam muita conhecidencia e confuso encontra-lo novamente, mas continuaram explorando o navio, quando o capitão ecoou pelo navio inteiro “senhoras e senhores daremos início ao nosso cruzeiro por dois países no exato momento, espero que aproveitem ao máximo e boa viagem a todos. ” As garotas pediram ajuda a uma das recepcionistas que fez questão de guia-las para o quarto.
- Minha nossa, isso é quase três cômodos da minha casa. – Falou Cilene surpresa.
Começaram a arrumar as bagagens nos respectivos guarda-volumes e em seguida foram para fora novamente, como era dia ainda, subiram para a área de lazer.
- Não acredito que subimos aqui sem biquíni amiga. – Afirmava Debora.
- Vai lá buscar, aqui em cima tem toaletes. – Falou Cilene seria como sempre.
- Certo. – Disse Debora.
A mesma saiu saltitante pelos corredores do navio, quando de repente sentiu-se sendo seguida, mas quando olhou para trás é como se seus passos tivessem fazendo um segundo som, fazendo com que ela pensasse besteiras, com isso em mente ela prosseguiu andando até o seu quarto um pouco mais rápido que antes, pegou os biquínis e quando abriu a porta deu de cara com Charles.
- Que susto cara. – Gritou Debora.
- Desculpa, estava de passagem e você abriu a porta desesperada. – Disse Charles.
Debora então ignorou e andou à frente dele, a sensação de estar sendo observada a cada passo incomodava, resolveu então diminuir os passos e deixar Charles andar ao seu lado.
- Bonito Cabelo Debora. – Disse Charles tocando no cabelo de Debora.
- Ei! Quem lhe deu essa liberdade de me tocar? – Falou de forma brava Debora.
- Desculpa, achei que podia ser seu amigo durante o cruzeiro, afinal estou sozinho. – Disse Charles.
Debora ignorou novamente e chegando perto da área de lazer Cilene olhava Debora vir e Charles logo atrás.
- Achou um admirador né amiga? – Falou Cilene de forma brincalhona o que era raro, provava que ela estava realmente curtindo o cruzeiro.
- Ele é um babaca, acho que ele estava tentando me assustar na decida, senti que estava sendo seguida, olhei para trás e não vi nada, depois quando abri a porta me dei de cara com ele. – Falava Debora sem parar.
- Coisa de sua mente garota, curta seu cruzeiro, afinal será três dias completamente sozinhas podemos tudo. – Falou Cilene seria novamente.
Foram à toalete e lá trocaram-se, quando saíram era impossível não nota-las, as duas possuía um corpo esbelto e completamente formado por belas curvas, uma loira e uma morena, extremamente lindas, chamou atenção de um rapaz em questão, na verdade dois Charles e Heitor.
As garotas sentaram-se nas cadeiras a beira da piscina, Debora acabou pegando no sono e Cilene foi dá um mergulho, ao sair da Piscina Heitor encontrava-se parado a sua frente.
- Oi gatinha. – Falou Heitor.
- Gatinha? Tem elogio melhor não? – Retribuiu Cilene.
- Nossa que grossa, gosto disso, mas prefiro mulheres meiga como sua amiga. – Continuou Heitor.
- Obrigado, mas não estamos interessadas. – Retribuiu novamente Cilene.
- Mas eu quero conhece-la e você não pode falar por ela. – Continuou Heitor.
- Ô babaca, ela já disse que não está afim não foi? – Chegou Charles colocando Heitor no lugar dele.
Heitor então saiu fazendo um gesto ameaçador para Charles, Cilene agradeceu e foi sentar novamente, Debora acordou sem saber o que ocorreu agora a pouco, mas, notou que Cilene havia discutido com alguém, e viu que Charles estava do outro lado da piscina, mas Cilene olhava para Heitor com olhar de desprezo.
No entardecer, foram para o aposento e lá conversaram sobre o dia, o serviço de quarto era pontual, então as duas comeram e conversaram no quarto mesmo, Debora ficou surpresa de não ter visto nada, e ficou instigada a conhecer o Heitor, mas logicamente seria contra os argumentos de Cibele, então as duas resolverão dormir.
Segundo dia de Cruzeiro e dois dias até o aniversário de Cibele, acordaram e foram até o refeitório, tomaram café e Heitor novamente se aproximou, dessa vez aproximou de Debora deixando Cilene de lado completamente, ao ver Debora se abrindo para Heitor, resolveu sair da bancada.
- Me chamo Heitor? – Se apresentou.
- Debora, então foi você que foi o corajoso de encarar minha amiga para conseguir uma conversa comigo? – Disse Debora.
- Na verdade, eu não só a encarei como eu lhes trouxe aqui, sabia que você viria só com ela, então mantei um convite duplo para sua casa. – Disse Heitor.
- Como assim. – Perguntou Debora surpresa.
- Sim, meu pai é capitão do navio, e como sempre quis conhece-la te convidei a vir. – Continuou Heitor.
- Fico lisonjeada, mas não sei de onde você é. – Agradeceu Debora.
- Acho que você não acreditou né? Quer ir a cabine do capitão? – Perguntou Heitor.
- Aceito o convite, sou do tipo que paga para vê. – Disse Debora.
Os dois se levantaram e foram até a cabine do corredor. – Ei Debora onde você vai? – Perguntou Cilene. – Só um passeio amiga, não vou demorar. – Respondeu Debora.
- Vai deixa-la ir? Perguntou Charles se aproximando de Cilene.
- Droga! Ela esquece que por mais de estarmos só ela é minha responsabilidade. – Murmurou Cilene deixando Charles para trás.
E seguiu os dois, toda vez que os dois olhavam para trás com a sensação de estão sendo seguidos Cilene se escondia e continuava sua perseguição.
Chegando na cabine do Capitão, Debora teve noção de que realmente Heitor estava falando a verdade.
- Então você é a famosa Debora, linda como Heitor falava. – Disse o Capitão.
- Ele falava assim de mim? Fico grata pelo elogio. – Disse Debora sem graça.
- Viu, eu não menti em momento algum. – Disse Heitor.
- Verdade, bom saber que é verdadeiro. – Disse Debora.
- Vamos, vou lhe mostrar alguns lugares legais daqui. – Disse Heitor.
Abriram a porta e a sensação de estar sendo observados continuava, mas não havia ninguém por ali, então desceram até o subsolo do navio onde era todo forrado de vidros no qual dava para visualizar a agua, peixes e todo tipo de criatura que pudessem ver ali.
- Lugar magnifico. – Disse Debora.
- De fato. Respondeu Heitor se aproximando de Debora.
- O que pensa que vai fazer? – Perguntou Debora.
- Achei que depois de um passeio poderíamos ficar em um lugar mais íntimo e a sós, assim você ficaria mais à vontade. – Disse Heitor.
- PENSOU ERRADO MEU RAPAZ. -  Gritava Cilene do outro lado da sala de vidro.
- Sua amiga não tem o que fazer não? – Perguntou Heitor meio irritado.
- Ela é minha amiga, já esperava que fizesse algo desse tipo, então Heitor, se quer mesmo pelo menos me beijar veja bem como fala da minha amiga. – Disse Debora.
- Entendo... – disse Heitor.
As duas voltaram para o refeitório, já era três da tarde e nem haviam percebido, então não havia mais almoço naquela hora e resolveram comprar lanches para se alimentar até a noite.
Naquela noite iria haver uma festa no cruzeiro, logicamente as meninas foram com os melhores vestidos que tinham levado e novamente chamando atenção dos homens, Debora com um vestido prata com decote em “V” e as costas nua até um pouco acima da cintura e Cilene com um vestido azul turquesa não havia decote, mas desenhava o corpo inteiro, as duas encontravam-se deslumbrantes quando se tratava de beleza, logo Charles avistou Debora, Heitor não ficou para trás e logo chegou em Debora, aquilo irritava Cilene, porque ele conseguia ser ridículo em seu ato de tentar conquistar Debora.
- Linda, simplesmente lindas. – Falou e logo corrigiu-se Heitor olhando para Cilene.
- Obrigado, você também está um gato. – Respondeu Debora.
- Vou pegar um Drink. – Disse Cilene.
Chegando no bar, Cilene começou a beber, enquanto Debora se divertia com Heitor. Charles aproximou-se de Cilene e puxou uma breve conversa, perguntava se ela estava confortável com a amiga dela deixando-a de lado por conta de um cara, Cilene não queria dá importância, mas Charles tinha razão a sua amiga estava esquecendo que o propósito era elas se divertirem juntas, mas ela optou por se divertir com uma pessoa que conheceu por agora, e nem conversar não conversavam mais.
Cilene resolveu sair mais cedo da festa, Debora não notou a chateação da amiga e deixou-a ir sozinha, em seguida Heitor precisou se ausentar pois o pai deu sinal o chamando e Debora ficou sozinha no salão, de repente a energia do navio veio a faltar e todas as luzes se apagaram ligando de imediato as luzes vermelha de emergência, todos apavorados e Cilene já estava no quarto quando tudo isso aconteceu, Debora sozinha toda hora sendo tombada por alguém se encostou num canto e esperou tudo se acalmar para ir ao seu quarto, Heitor havia sumido, ela viu Charles a olhando, mas dessa vez ele não foi falar com ela, virou-se com seu drink na mão e saiu com calma entre as pessoas desesperada.
No quarto onde Cilene encontrava-se a porta foi aberta devagar para que ela não se assustasse, mas a mesma estava tão triste e bêbada que não notória a porta sendo aberta nem se fosse arrombada, Cilene não teve reação para nada, nem mesmo gritar quando sentiu seu pescoço ser cortado por uma lamina altamente amolada, tudo isso em um escuro sozinha e sem o que puder fazer, não tinha rosto para ver por conta do escuro, o que lhe restava era sangrar até a morte. A energia voltou depois de quinze minutos, tudo se normalizou Heitor voltou para falar com Debora.
- Onde você estava? Me deixou aqui só, nem acredito que deixei minha amiga só para ficar com você, ela nunca me deixaria sozinha aqui nesse apagão. – Falava Debora sem parar.
- Desculpa meu pai me chamou. – Disse Heitor.
- Mas não custava você vir ficar comigo com toda essa confusão, afinal você me trouxe para cá não é mesmo? – Disse Debora.
- Verdade, me desculpa mesmo, não ocorrerá novamente. – Disse Heitor.
- Verdade, não irá acontecer de novo. – Disse Debora dirigindo-se ao seu quarto.
- Dessa vez você perdeu ela babaca. – Disse Charles tombando Heitor e indo em direção ao banheiro.
Chegando ao quarto um som de horror ecoou pelo Navio que mesmo o salão estando em festa oi possível escutar, Debora havia encontrado sua amiga morta no quarto onde estava hospedada, Charles e Heitor foram os primeiros a chegar no aposento se horrorizarem com o que estavam vendo, os outros convidados chegaram e ao ver a cena, gerou uma nova ordem de desespero, o Capitão empurrou todo mundo e chegou no aposento e ficou chocado ao ver um cadáver no seu navio.
- Tem um assassino no Navio Capitão, o que faremos? – Uma voz gritava em meio à multidão.
Heitor tentou consolar Debora e tira-la dali mas falhou miseravelmente na sua tentativa, Charles então aproximou-se e levou Debora até seu quarto. O Capitão tentou apaziguar a situação dizendo que já havia comunicado a polícia e que não iria ocorrer mais vítimas enquanto todos se mantassem juntos.
Era difícil conter as pessoas, então Heitor sugeriu o Cruzeiro voltar para a costa de origem e desembarcar todos, e o Capitão achou melhor seguir o conselho do filho e alertou as pessoas o que seria feito e que todos ficassem calmos até lá. Heitor conseguiu dá uma pequena paz ao lugar, mas ele não, foi até o quarto de Charles e ao bater na porta foi recebido por o próprio Charles.
- O que faz aqui idiota? – Recebeu Charles.
- Bom, não estou aqui para discutir com você imbecil, cadê a Debora? – Disse Heitor.
- Você além de babaca é cedo? Ela está adormecida, deu trabalho de coloca-la para dormir e você está fazendo muito barulho, se não for muito retire-se daqui, ou farei isso por você. – Disse Charles em tom ameaçador.
- Sinto muito mais seu trabalho foi em vão. – Heitor empurrou Charles e entrou no alojamento.
Na tentativa de acordar Debora, percebeu que a mesma não estava dormindo e sim inconsciente e ao balança-la um pouco mais observou que ela estava com uma marca no rosto, mas não deu muito tempo, quando se virou para fazer algo a respeito de Charles foi surpreendido por uma cadeirada nas costas levando-o ao desmaio.
- Eu deveria ter limpado o estrago antes, não era para todos ficar sabendo, mas que droga como sou burro, o que farei com esses dois agora? – Relutava consigo mesmo Charles.
Sentado na frente de Heitor amarrado nas costas de Debora observava e deduzia o que faria, levantou-se colocou uma fita prata na boca de ambos e saiu do seu quarto em direção onde estava a metade da tripulação, parou em meio a todos e observou o quão trágico seria o fim daquele Cruzeiro e deu um leve sorriso. Desceu para área de mecânica e manutenção do Navio e como uma estudante revelação da instituição All Mecanic, projetou uma bomba programada para explodir em quatro horas, voltou para o seu quarto e sentou na cadeira novamente, nesse momento Heitor acordava. Charles passou tudo o que fez, sobre o assassinato de Cilene, a bomba programada com pequenos recursos, única coisa não dita, foi onde estava a bomba, quando acabou de falar um soco no rosto de Heitor foi dado e ele novamente desmaiou, Charles colocou um relógio cronometrando o tempo da bomba e Debora acabou acordando, ele deu uma tapa na face dela e disse para que ela ficasse quieta, retirou a amarra dos dois e levantou Debora.
- Entenda uma coisa muito importante, se gritar você morre, se tentar uma gracinha você morre, entendeu? – Perguntou Charles.
Debora balançou a cabeça positivamente, já querendo chorar.
- Ei ei, nada de choro. – Disse Charles.
- Você fez aquilo com Cilene, você é louco. – Disse Debora com lagrimas saindo dos olhos.
- Já disse nada de choro, e vamos andando, iremos dá um passeio, e reforçando.... Não tenta fazer nada que venha por sua vida à beira da morte entendeu? – Disse Charles empurrando Debora.
Saíram do quarto juntos e foram na sala de vidro, Charles olhava fixamente para Debora sem dizer uma palavra. Heitor acordou atordoado por conta das pancadas que levou, mas ainda assim conseguiu se levantar e a primeira coisa notada foi o relógio em seu braço contando duas horas, na mesma hora lembrou da bomba e correu para a sala do seu pai.
- Pai, Pai... – gritava Heitor com o supercílio partido e sangrando.
- O que foi garoto, ei o que aconteceu? – Perguntou o Capitão.
- Descobrir quem é o assassino, aquele cara é um louco, ele pôs uma bomba no Navio, e estamos com pouco tempo para encontrar os dois, e eu estou desesperado pois ele está com a Debora. – Falava Heitor sem parar.
- Calma meu garoto, eu cuido da bomba eu sei que mesmo que eu fosse atrás do rapaz que está com sua amada você não iria resolver a bomba por esta com a mente nela, então vá, eu resolvo por aqui. – Disse o Capitão.
A primeira coisa feita pelo Capitão foi acionar o piloto automático do Navio e ligar para a marinha e constatar que o Navio estava em sérios apuros, depois ficou raciocinando onde um psicopata colocaria uma bomba... Heitor corria por todos os corredores do Navio, abria praticamente todas as portas atrás de Debora que ainda estava parada frente a frente com Charles.
- Sabe Debora, eu já subi nesse Navio com esse propósito, derruba-lo e assim levar metade de uma elite, nasci em um bairro lixo, fui abandonado num orfanato, mas logo fui adotado, e advinha meus pais eram da elite, mas aí você deve estar pensando o porquê estou fazendo isso tudo.
- E por que está fazendo tudo isso? – Perguntou Debora.
- Bom, não é só por que eles são da elite que minha vida foi flores, pelo contrário era tratado como o bichinho de estimação deles, pouco antes de saber desse cruzeiro eu pus um fim na vida de cada um, senti a vida miserável deles se esvaindo das minhas mãos e acredite não me arrependo nem um pouco. – Disse Charles.
- Você é um louco, psicopata e assassino. – Gritou Debora.
Heitor escutou os gritos de Debora ecoando e seguiu a voz, até chegar a sala onde os dois encontravam-se...
- Acabou para você Charles. – Gritou Heitor.
- Não meu caro, já olhou para seu relógio? Você tem apenas vinte minutos e deu prioridade a Debora e esqueceu algumas centenas de pessoas. – Disse Charles.
- Você está engano Charles, a bomba está encarregada por uma pessoa qualificada, não terei preocupação, é só eu e você agora. – Disse Heitor.
- Então como havia dito Debora, você foi a pessoa que me fez desistir por algum momento de derrubar o navio, mas você mesma me fez notar a quão ridícula como eles você é. – disse Charles.
- O que esse imbecil está falando Debora? – Perguntou Heitor.
- TIK-TOK, seu tempo está correndo Heitor. – Disse Charles numa tentativa de fuga.
Parado por um ponta pé de Heitor e com falta de ar no chão Charles foi socado várias vezes, salvo por Debora que pediu que Heitor parasse, por fim amarraram Charles e levaram para a sala do Capitão, porém ao chegar na sala o mesmo não estava.
O Capitão encontrava-se na sala de manutenção do Navio, procurando o outro relógio que estava o contador e detonador da bomba, mas falhando miseravelmente a cada tentativa, Charles por outro lado na sala do Capitão gargalhava descontroladamente dessa forma Heitor percebeu alguma trama de Charles e resolveu revista-lo e para sua surpresa o outro relógio que poderia marcar o detonador da bomba estava na calça de Charles.
- Acha mesmo que eu seria ingênuo de deixar o contador junto com a bomba? – Perguntou Charles.
- Droga, meu pai! – Desesperou-se Heitor, correndo porta a fora.
- Tarde demais babaca. – Soou Charles em tom sereno.
Um explosão foi ouvida e sentida no compartimento inferior do Navio que desencadeou outras explosões na sala de manutenção, o Capitão que estava na sala morreu por conta do impacto explosivo na sala, agua começou a entrar no Navio e em poucos minutos a agua estava invadindo a parte superior onde estava a tripulação que se desesperou e começou correr em direção ao ponto mais alto do Navio, umas pessoas morreram pisoteada no processo outras afogada por falta de tempo e organização de todos, Debora e Heitor na sala do Capitão começou a se mover, correram para a ponta do Navio deixando Charles amarrado e para trás.
- Onde pensam que vão? Me soltem... – Gritava Charles.
Os dois correram da sala pouco tempo depois a agua chegou no nível mais alto do Navio que já estava praticamente submerso, Charles amarrado e sem poder fazer nada segurou a respiração enquanto pode mais acabou morrendo afogado junto a elite que ele quis afundar junto ao Navio.
- Pula Debora. – Disse Heitor.
- Pular? – Perguntou Debora surpresa por ser algo de repente.
- É melhor não acha? Pula e tente nadar para o mais distante que puder. – Disse Heitor.
Debora então pulou e Heitor em seguida também, ao nadarem a certa distância, puderam perceber boiando que se deixassem ser engolidos pela agua do Navio se afogariam e acabariam mortos, pois os que afundaram com o Navio acabou se afogando e os que pularam foram tentando sobreviver como podia um subindo no outro, um querendo apoiar no outro e assim ia.
- E agora que faremos? Se ficarmos aqui por muito tempo vamos acabar mortos também. – Disse Debora batendo os dentes.
Ao fechar a boca, viram ondas sendo feitas por quatro barcos de porte médio indo em direção a multidão, um desses barcos parou e puxaram os dois da agua, a marinha foi responsável por salvar um pouco menos da metade da tripulação de um Cruzeiro.
Debora mesmo depois de tudo foi hospitalizada, e Heitor estava com ela o tempo todo.
- Você vai ficar bem Debora, você sairá dessa. Você vai ficar bem. – Falava Heitor incansavelmente para Debora.
Os médicos de o laudo para Heitor que dizia que Debora continha uma doença neuromotora e uma cardiorrespiratória que levou ela em coma por conta do frio que causou hipotermia em Debora levando ela a um quadro de coma.

20 comentários:

  1. Sou nova aqui, gostei da história, achei que seria romance de incio, entretanto sentir o terror toma conta de suas falas. Amei. voltarei mais vezes.

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    1. Que bom que gostou Bia, espero atender suas expectativas quando voltar ao blog com mais uma história.

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  2. Mais uma vez o baú de histórias UCNS se superou... Amei cada detalhe. Aguardando ansiosamente pela próxima incrível história cheia de ação, drama e muito terror... Amo esse blog!

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    1. E que assim prossiga Kel, a nova historia sendo criada garanto surpresas, e o melhor envolve muitos elementos interessantes. aguarde...

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  3. Manolo, que top, essa história foi eita atrás de eita, manda maaaaaais

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  4. Que diabos é UCNS ? Kkkk
    Mas a história tá dahora,quero ver o filme dessa porra askaskaskaskask

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  5. Mas o porque esse Heitor convidou ela ? Qua real intenção ?

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    1. O Heitor gostava dela, por isso mandou o convite, pra curtir o cruzeiro com ela. Ele não imaginava o que iria acontecer.

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    2. Lembra que no começo da história havia dito que todos queria namorar as meninas, um deles era esse Heitor, porém o mesmo não sabia que aconteceria um atentado.

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    3. Isso Kelita... espero que tenham gostado.

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  6. Amei a história, amo esse blog, amo essa família, amo o Baú de Histórias Up.

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